Por que não há mais tantos assaltos a banco? Entenda a razão e entre na mente dos criminosos.
Quando eu era (bem mais) jovem, a ida a uma agência bancária poderia se transformar em um drama digno de filme. Naquela época, assaltos a banco eram comuns.
Quem estivesse no lugar errado e na hora errada, acabava deitado no chão e na mira de uma arma. Espero que você, leitor, não tenha uma experiência assim para contar.
Para conter os assaltos, os bancos investiram em segurança física. Foi daí que surgiram as portas giratórias com detectores de metais e outras normas que, na prática, também serviram para tornar a visita a uma agência um teste de paciência.
Além disso, a invenção do internet banking e a redução da necessidade de dinheiro físico nos caixas bancários, tornou o assalto a banco uma atividade cada vez menos interessante para os criminosos.
Quando um tipo de crime se torna menos "promissor", o que um criminoso faz? Resolve fazer um curso técnico e procurar um emprego?
É claro que não!
Há séculos, quando uma modalidade de crime se torna mais arriscada, mais trabalhosa e menos lucrativa, a bandidagem muda de ramo. E fazem isso com muita rapidez e, por que não reconhecer, bastante competência.
Muitos criminosos que antes assaltavam bancos, passaram a "trabalhar" com outras coisas, como, por exemplo, o sequestro de pessoas e o tráfico de drogas.
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Mais recentemente, e pelas mesmas razões de sempre, um número crescente de quadrilhas, no Brasil e no mundo, têm migrado para o cibercrime. Afinal, é no ambiente digital onde a sociedade da informação guarda o seu maior e mais valioso tesouro...
Os dados!
Segundo estimativas da Cybersecurity Ventures, em 2023 o cibercrime vai roubar 8 trilhões de dólares da carteira de pessoas e organizações. Esse valor deve chegar a 10,5 trilhôes de dólares em 2025.
Para se ter uma ideia, essas cifras significam que o cibercrime já é mais lucrativo do que o tráfico internacional de todos os tipos de substâncias ilícitas, somadas!
Então, estamos diante de um enorme risco, explicado pela migração estrutural do crime, organizado e não organizado, para alvos digitais. E é por isso que você precisa colocar a cibersegurança no topo da sua agenda já!
O crescimento do cybercrime pode ser contido, ou pelo menos desacelerado, se formos capazes de tornar a atividade mais trabalhosa para os cibercriminosos. A boa notícia é que isso é possível.
Você pode começar conhecendo e corrigindo as brechas de segurança da sua empresa.