Por que não ter medo de mudar?

Junho é um mês mágico para mim, pessoalmente, foi o mês em que tudo de bom e do melhor aconteceu em minha vida. Esposa, filhos, mudanças, tudo foi uma bela obra desse mês e eu me apeguei nessa história.

Durante 2020 eu cresci muito profissionalmente, tomei decisões fortes, que poderiam ter impactado na minha vida de uma forma completamente diferente do que eu imaginei, mas o que seria da vida sem esses desafios? Bati na porta da vontade e segui. Com os sonhos na minha mochila acompanhada do meu notebook.

Me especializei naquilo que amo, aprendi ainda mais sobre desenvolvimento, interface e mídia, decidi mergulhar na profissão do futuro, dados, análise e tudo mais. Só que eu quis unir três frentes, quis saber como unir desenvolvimento, com interface e dados, já que são áreas tão próximas uma da outra e eu finalmente consegui. Lembro de uma frase que ouvi logo quando voltei para São Paulo, ainda quando estava com diversos medos, um gestor que tive pouco tempo de convivência me disse:

"O profissional do futuro vai ser aquele que consegue unir desenvolvimento, design com uma finalidade de gerar dados para análises rebuscadas"

E não é que ele estava certo? Essa frase foi parte de uma vontade minha durante o ano e aos poucos assumia uma área que fazia tudo isso que eu tinha planejado, mas, por que não ter medo de mudar?

Foi no fatídico mês de Junho que eu recebi uma proposta de mudança. E eu confesso, foi encantadora. Era tudo aquilo que eu já fazia com um toque especial. O mês de Junho.

Eu não esperava, fui pego de surpresa e a minha decisão foi fácil. Topei. Topei não só pelo desafio, mas por tudo aquilo que me motiva a continuar, desenvolvendo, preocupado com a interface do usuário e muito mais, preocupado com o que aquilo vai gerar para o usuário, cliente, qual o retorno. Preocupações essas que eu não tinha. Não havia tempo, mas agora vai ter.

A famosa zona de conforto já não existia mais. Eu decidi mudar por simplesmente acreditar que eu poderia mais, que eu poderia executar mais além de coordenar, e eu queria esse espaço, eu gosto disso. Gosto de colocar a mão na massa, não tenho uma liderança comum de ficar olhando, quero fazer.

E quando me perguntarem, por que não ter medo de mudar? Se eu quero manter meus ideais vivos: porque ter medo de mudar?