Previdência, fim ou começo?

Previdência, fim ou começo?

Ao ilustre Deputado Molon, nossos sinceros agradecimentos, pois com mínima profundidade detalhou a injustiça e o desmonte do espírito de solidariedade que está na órbita da Previdência Social, parabéns. Já tive oportunidade de colocar minha opinião por diversas vezes, é pregar no deserto com gente que não tem audição social. O brilhante Profº Eduardo Moreira, em fartos e incansáveis vídeos, estampa com enorme saber, a realidade versátil do inconformismo previdenciário, que se esquecem, precisam de premissas e hipóteses atuariais, sim, mas graduais e frequentes, não por choques aterrorizantes a cada 30 anos. A pregação dos tecnocratas, impõem um massacre inominável para homens e mulheres que construíram de verdade esse país e a Previdência Social. Todos os governos se aproveitaram dela para lesar o trabalhador, roubando o pecúlio e criando o fator previdenciário, remendos que não resolvem o problema. O governo, se quiser chegar em algum lugar, tem q se dispor da vaidade e entender que nós somos o país, e a aposentadoria do regime geral é uma referência e não o contrário. Qual deputado, Senador, Juiz ou Procurador, aceita receber o teto do INSS pelo resto da vida? E a maioria dos trabalhadores vivem com bem menos do que isso. Para encerrar, a tabela do Imposto de Renda não é reajustada há mais de 15 anos, alguém do governo tem alguma proposta melhor? Vem pro chão Ministro, gabinete não resolverá os problemas do Brasil. Excelente abordagem como sempre. Não podemos perder oportunidades como estas para enfrentar a questão previdenciária. Temos que elevar o nível do debate, sem fugas políticas. Todos os governos se aproveitaram dos recursos da Previdência para outros fins. É fato. A quem interessa politizar esse tema, a não ser a mediocridade fantasmagórica dos adversários do povo. Precisamos de muita sabedoria para não nos afastarmos da verdade e da realidade, pois o atual Sistema, ainda que combalido pelo Fator Previdenciário, Contribuições não aproveitáveis para benefício futuro, e perda constante de poder aquisitivo, é sim referência, o INSS está sob a égide da Saúde, do Social e da Previdência nos pilares da Seguridade. Não podemos abrir mão disso. Não podemos ruir como louça valiosa nas mãos impiedosas dos rústicos. Se o governo se julga incompetente para gerir esses recursos previdenciários, que os entregue aos trabalhadores, mas se quer somente a receita e não as despesas, então não é conceito é perversão mesmo.

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