A primeira semana de 2017

A primeira semana de 2017

(Esse post não tem a pretensão de estar nos moldes de uma boa publicação para blogs ou para inspirar as pessoas. É a tentativa de retomar o hábito de escrever como exercício criativo.)

Pode desabafar no LinkedIn?

Se for um desabafo sobre mim mesma e o meu eu profissional, vale?

Na verdade essa é a paga de uma promessa feita ao Magno Martins, grande incentivador e fonte de inspiração e parcela de uma dívida terna que tenho com o querido Professor Gutenberg Almeida!

Aos 32 anos e meio, ainda não havia entendido a diferença entre atitude e iniciativa. Sempre me vi cheia de atitude. Falo o que penso, me posiciono, dificilmente me coloco à mercê de causas que não acredito.

As pessoas vêem isso em mim (essas pessoas me contaram, tá!? Eu não decidi que as pessoas me enxergam assim e assim foi!). Enxergam potencial, atitude, ousadia, coragem.

E por que eu reclamo tanto do mercado? Tanta gente sem experiência e sem vontade aí, trabalhando e ganhando direitinho, e eu correndo atrás do freela perdido eternamente!

Iniciativa! Diferente de pro-atividade, nem sempre tenho iniciativa.

Só percebi isso ao ler um post maravilhoso do inspirador Magno (perde o link não, gente) que, como falei com ele, havia falado da grandeza dessa abordagem numa conversa informal com uma amiga dias antes. Por que não escrevi sobre? Por que não escrevo sobre nada há mais de ano? Escrever virou obrigação como conteudista? Cadê a iniciativa da estudante que escrevia até sobre o “boa noite” da ascensorista do elevador da faculdade?

(Longe de mim tirar o mérito do Magno. Ele merece todos os louros pela abordagem sensível e detalhada do assunto!)

Acomodei-me. Triste, mas verdade.

As oportunidades caíram no meu colo. O universo foi generosíssimo ao me cercar de gente maravilhosa, profissionais gabaritadíssimos e bons amigos. Nada disso é o bastante se eu não me levantar e me dispor a ser melhor.

Há poucos dias eu descobri isso. Precisava voltar a ter a mesma disposição de quando me despi da experiência de vida de quem entrou na faculdade aos 30 anos e se reconhecia a menos capacitada.

Uma semana me deu certeza de que só eu posso mudar minha postura e realizar os meus sonhos.

Só de dizer ao universo que a partir de agora seria diferente, a sorte me sorriu e eu sorri de volta, olhei à minha volta (obrigada, Skank). As entrevistas de trabalho, as conexões, os jobs, as boas conversas sobre o mercado e a vida voltaram a fazer parte da minha rotina.

Preciso me comprometer não só com a busca, mas com os meus próprios anseios, vontades e sonhos. Ninguém os suprirá ou realizará por mim.

Sabe aquele clichê “Chama que vem”? Veio e veio demais!

Nessa última semana aprendi que nem sempre a culpa é do mercado. A culpa pode ser sua e daquilo que você atrai.

Queira, mas faça por onde. Isso é atrair!

Um excelente 2017 à todos! O meu começou agora.


Percebeu que trabalho, mercado, profissional e suas variações apareceram muito nesse texto? Pois é, na verdade ele é um texto sobre mim e pessoas que boas que me cercam e amo, mas precisava caber no Pulse. Mas pode sim ser sobre trabalho também!

É isso aí, Anelise. O mercado é sempre cruel, mas quando nos juntamos aos bons a gente fica melhor e as portas se abrem. Iniciativa e perseverança que dá certo. E vamos que vamos. Abração e boa sorte.

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