Qual é a novidade com relação as intervenções na Petrobras ?

Quem está vendo uma intervenção do governo em empresas como acionista, não tem novidade nenhuma. Fato este, que ocorre e ocorreu em outros governos, de direita ou esquerda, onde os comandantes interferem para buscar sempre um equilíbrio de preço e política alinhada com seu governo.

Pelo lado empresa, ela sofreu muito desde a sua fundação em 1953, no governo Getúlio Vargas, até os dias atuais. Passando por crises no petróleo, greves, intervenções, e sendo agredida financeiramente nos últimos anos, chegando a valer quase US 1,00 com a crise mundial que passamos, sobrevivendo a tudo e ressurgindo com força.

As descobertas gigantes no pré-sal tornaram o Brasil autossuficiente na produção de petróleo, tendo uma extração de 2,6 milhões de barris por dia, em tese, seria capaz de atender à demanda nacional por combustíveis, mas na prática o país ainda não se livrou da importação de petróleo e derivados.

A volatilidade do petróleo, junto com a oscilação no dólar, faz com que os preços oscilem de forma mais forte, impactando diretamente nos mercados e principalmente em nossa bolsa, que contém muito peso em commodities no seu índice.

Fatores diversos não faltam, e os preços de nossa gasolina e gás deixaram a todos perplexos neste momento de crise.

Aos críticos de plantão...

Em termos de funcionamento dos mercados os analistas sabem muito bem, mas deixam o investidor mais aguçado com suas análises, onde já se encontra uma volatilidade muito alta nos mercados.

Se existe uma boa alma economicamente confiável, por que não sugere uma melhora nas oscilações de preço como fomos comparadas as oscilações de gasolina com o Reino Unido?

 Suas oscilações não passam de 0,14 de libra no litro, colocando como o principal motivo a estabilidade a sua moeda. Com entrada e saída do governo, e os críticos continuam aterrorizando os investidores, sem ao menos expor alguma modificação nessas oscilações, e deixando a população, investidor e governos mais tranquilos.

A falta de sensibilidade que alguns analistas viram tanto do Governo com a do presidente da Petrobras, nos leva a crer a divisão de critérios que temos. Uns vão defender a Empresa junto ao mercado, e outros vão defender a população e oscilações de preços com um estouro na inflação.

Estamos ainda buscando equilíbrio em tudo pois o momento está crítico. A população está cansada, com mais de 14 milhões de desempregados, empresas falindo, e uma crise na área da saúde, causada pela Covid-19.

Comecemos a enxergar e analisar melhor nosso país. Somos um continente, com ampla capacidade de produção em vários setores e possuímos recursos que muitos países nos invejam.

Vamos buscar um equilíbrio! No Mercado, na Petrobras e no Governo.