Qual o propósito da vida?

Qual o propósito da vida?

O propósito é a pergunta mais enigmática que poderia ser feito sobre as nossas vidas. E por quê? Nossa vida não existe um manual escrito, nem temos um mapa do que faremos (como no filme Os agentes do Destino [Universal, 2011]), e se ele existe, está em outras mãos e não nas nossas! E como seguimos com isso? Existem diversas frentes para este tema: muitos seguem uma vida toda sem se preocupar com isso; e outros, que pensam, encontram duas frentes: 1) existe algo escrito e somos “fantoches” de algo superior, ou 2) não existe algo escrito, e o fazemos de acordo com nossa vivência e conhecimento adquirido. Independente de qual frente seguir, se optar por um propósito de vida, podemos pensar nele e planejá-lo (e a ocorrência dele pode ocorrer seja por que você escreveu e atingiu, ou mesmo por que estava no destino e aquilo ocorreu naturalmente). De qualquer forma, pensar num propósito nos dá margem para pensar na vida num sentido amplo e não egoísta, este lado humano que temos de pensar: qual o meu propósito de vida? O que deixarei para a humanidade? Como serei lembrado? Como posso ajudar o mundo? Qual será a minha obra ao final de tudo? São todas perguntas justas e certamente, independente da crença, o pensar na humanidade deveria ser uma constante, planejado o destino ou não.

Certamente a busca da felicidade é um dos propósitos da vida. E como alinhar esta sua felicidade com o bem comum? Muitas filosofias foram levantadas para este tema, e concatenando os pontos comuns podemos escrever que a felicidade deve ser o caminho e não o destino, e que não ter determinado um fim, pode ser uma tolice e uma vida sem propósito; assim como um sentido para a vida pode ser um sentido para a alma; sem esquecer que quem tem um ‘PORQUÊ’ suporta quase qualquer ‘COMO’. Dar um propósito, além de dar sentido, é não apequenar a vida, viver (ou sobreviver) apenas no semiautomático, numa rotina que vive apenas para esperar seu último dia. Não podemos ser assim! Se escolhemos (ou fomos escolhidos pelo destino!) estarmos na maçonaria, esta vida deve ser vivida para valer a pena! Crescer espiritualmente, doar esta vida e esta energia para o mundo, e fazer a diferença na vida das pessoas! Como aqui em Sorocaba podemos ajudar uma família faminta na Índia? Não sei, mas se temos esta energia da fé, da caridade, da fraternidade, um gesto que possa parecer simples aqui, inspirou alguém que por alguns graus de separação, levou um sopro de vida ou alegria para esta família indiana!

E como vou definir meu propósito de vida? Não temos uma resposta, da mesma forma que o nosso manual de instruções...mas podemos pensar onde estamos, e onde gostaríamos de chegar. Este planejamento pode demorar uma vida para ser acertado, que também não é errado, mas certamente deve ser tentado. Dou exemplos: meu propósito de vida poderia ser alfabetizar as crianças de um bairro da minha cidade. Como farei? Como perpetuarei esta ação? Outro poderia acabar com a fome de uma região, ou as condições sanitárias de uma região em vulnerabilidade social – como fazer? Quem me ajuda? Como consigo (ou se necessitarei de) recursos... Estas ações serão para o bem da humanidade? Temos perguntas para nós mesmo que podem ajudar: 1) Qual é o meu sentido para a humanidade? 2) E como eu contribuo? 3) Dá para aproveitar melhor os meus talentos? 4) De que forma posso ser mais eu? 5) Como estar presente de corpo e alma em tudo o que faço? 5) Isto agrega para a humanidade? Com estas respostas, e uma ação que faça com amor, vontade e propósito, certamente teremos encontrado para nós e em nós, um propósito para a vida!

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