Você prefere alcançar algo para ser feliz ou alcançar algo com felicidade?

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A nossa vida está acontecendo agora, no presente. Logo, o único momento em que podemos ser legitimamente felizes é neste exato instante.

Adiar a felicidade para um tempo futuro, acreditando não ser digno de desfrutá-la porque ainda não conquistou o sucesso ou o êxito é consequência de um sistema de recompensa e punição que carregamos em nossa forma de pensar sobre as realizações.

Para muitas pessoas, estabelecer objetivos significa que somente algum dia, depois de terem alcançado algo realmente grande, é que serão capazes de desfrutar a vida e se sentirem felizes.

Ao contrário disso, a felicidade está disponível tanto para o mais pobre entre os mortais quanto para o mais rico; apresenta-se tanto ao mais ignorante como ao mais sábio; tanto participa da vida do mais competente quanto daquele que é incompetente, e assim por diante.

A etimologia da palavra felicidade provém do latim FELICITAS, de Felix, “Feliz” – e, também, de um verbo grego PHYO, que significa “produzir”, e traz a conotação de “fecundo, frutuoso, produtivo”. Então, em síntese, felicidade seria algo como “sentir-se feliz por ser produtivo”.

Todo ser humano pode ser produtivo desde que deseje e aja de acordo.  Uma mãe que faz um bolo para a família degustar no café da tarde, um pai que usa uma manhã inteira para estudar fórmulas matemáticas para ajudar o filho na escola; o profissional que atinge uma meta e gera contentamento na empresa; aquele que dá um conselho para um amigo ou parente e percebe que este saiu da conversa em melhor estado de que quando entrou, enfim, são inúmeras as formas de sermos produtivos e fecundos na vida; e cada uma delas possui a sua cota de felicidade em potencial.

Portanto, a felicidade, para acontecer de forma mais regular em nossas vidas, deve estar alicerçada na capacidade de produzir, servir e sentir-se bem por ter sido produtivo e frutífero nas interações pessoais e profissionais.

Assim, a opção de alcançar algo com felicidade, conforme a provocação do título desse texto, parece ser a mais verdadeira e sustentável, podendo ser experimentada por qualquer ser humano consciente sem a obrigatoriedade de ter que atingir qualquer tipo de grande objetivo para que possa vir a experimentá-la.

A partir dessa visão, a criatura se liberta do cativeiro de projetar a felicidade como recompensa futura que se permite somente após a conquista de enormes realizações, e pode vir a ter a sua cota de felicidade diária de acordo com a sua decisão e capacidade de tornar sua vida produtiva.

De “0” a “10” quanto a felicidade faz parte dos seus dias?

O que você pode fazer a partir de hoje para alcançar uma maior cota de felicidade a cada dia?

Avance com felicidade na direção de seus objetivos e sua jornada será fantástica!


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