Qual o segredo para o desenvolvimento de equipes ágeis e inovadoras?
O crescimento exponencial da tecnologia trouxe novos formatos sociais de interação e comunicação. Vivemos em um período de evolução na forma de trabalhar. As novas formas apontam para relações mais colaborativas, com generosas trocas de experiências em benefício de todos e ambientes flexíveis são cada vez mais necessários para a adaptação das empresas a esse novo contexto.
Em meio a tantas mudanças e quebra de paradigmas, ainda nos deparamos com pesquisas como a da consultoria Lee Hecht Harrison (LHH), que aponta que dos executivos entrevistados, 70% admitiram que não são autênticos nas organizações em que atuam.
Ao termos um olhar um pouco mais apurado para as relações nessas organizações, podemos perceber que grande parte delas, ainda, não carregam o espírito cooperativo que pregam. Prevalecendo o modelo competitivo que tende a ocultar problemas, em vez de trazê-los à tona para que sejam sanados. Profissionais com gaps técnicos e comportamentais deixam de se expor com medo de que tal deficiência venha a tona e o individuo seja exposto e não aceito.
A questão é que muitos desses executivos vivem em ambientes autoritários onde a relação de poder se da através do controle e comando que ainda são as formas de relacionamento entre líderes e liderados mais utilizada. Nosso mais simples movimento em relação ao ambiente são interrompidos pela necessidade de comentário ou interpretação favorável por uma autoridade estabelecida.
Tememos não ser aprovados, ou então aceitamos comentários e interpretações de fora inquestionavelmente. Em uma cultura onde a aprovação e desaprovação tornou-se o regulador predominante dos esforços e da posição, nossa liberdade pessoal é sequestrada. A dependência da aprovação do outro resulta numa grave perda de experiência pessoal. Perdemos a capacidade de estar organicamente envolvidos num real problema, e de uma maneira desconectada, funcionamos somente com partes do nosso todo. Como Viola Spolim escreve em sua obra: "Não conhecemos nossa própria substância , e na tentativa de viver ( ou evitar viver) pelos olhos de outros, a auto-identidade é obscurecida, nosso corpo e a graça natural desaparece, e a aprendizagem é afetada."
A liderança autêntica que vem sendo amplamente estudada, considera a importância de se desenvolver líderes que sejam conforme ao seu verdadeiro eu (self), o qual construiria relações mais autênticas na organização e inspiraria suas equipes a também se "autenticarem". A concepção de autenticidade, para essa teoria decorre da visão da psicologia positiva, que trata a autenticidade como ser ao mesmo tempo dono dos seus próprios pensamentos, valores e crenças, e agir de modo que seja correspondente ao próprio eu. A busca dessa autenticidade leva indivíduos a se realizarem como profissionais, gerando grande valor para as organizações e criando ambientes férteis para inovação e desenvolvimento de equipes ágeis .
Adorei seu artigo!
Gerente de Negócios, Empresária.
6 aPara mim a autenticidade é o segredo para alcançar o sucesso, somado ao alinhamento de propósito. Dentro das organizações é imprescindível que as lideranças desenvolvam cada vez mais a capacidade de enxergar os autênticos como uma fonte de ideias, direcionando de reforma consciente para o resultado desejado. #podemosmudaromundo nossa empresa também é nosso lar, façamos dele um ambiente sempre melhor.