QUALIFICAÇÃO. SUBSERVIÊNCIA

Procuro ter muito cuidado quando comento alguma coisa que tenha relação direta ou indireta com Gilmar Mendes.

 Explico: Como acho sua figura física grotesca, algo assim como um hipopótamo com a cabeça de sapo mongol, também associo sua integridade moral á das escorts que gravitam em torno de pessoas influentes guiadas por interesses escusos.

Faço um tremendo esforço para evitar que essa impressão subjetiva interfira no meu senso de justiça.

Tal como starlets de quinta categoria, que tem necessidade de aparecer em revistas masculinas, o ministro tem a necessidade de exposição midiática, seja sob qualquer pretexto, normalmente como adereço de alguém realmente importante no cenário nacional, ou sendo o áulico de sempre atento aos anseios dos poderosos.

Dito isso, acho que o ministro já deveria estar sob suspeição para julgar qualquer ato relacionado à operação Lava Jato ou políticos nela envolvidos.

É uma atitude espúria Gilmar ter ido ao Congresso aliar-se a Renan Calheiros para defender a urgência da lei de abuso de autoridade. No auge de sua bajulação, delirou quando afirmou que a operação Lava Jato era irrelevante, vez que operações como essa ocorrem todos os anos.

Mentira Gilmar, se você fosse honesto teria de reconhecer que a operação Lava Jato é senão a mais importante operação de todos os tempos, pelo menos uma das mais.

Superando-se na sua subserviência aos poderosos implicados na operação, verbalizou de má fé que o vazamento poderia anular a delação da Odebrecht. Desnecessário dizer que o histriônico Mendes perdeu essa. Mas no afã de adular os poderosos passou a questionar a duração das medidas provisórias. Individualmente liberou Eike Batista e seu sócio Flávio Godinho. Estranho como esse questionamento só é feito para criminosos ilustres, aonde os valores gastos com a justiça são expressivos.

É esquisito usar o termo, mas parece que Mendes exerce a chefia sobre a maioria dos juízes na segunda turma do STF, vez que ligados ao PT, Lewandowski e Toffoli pertencem ao gênero bolivariano que tem como característica fazer tudo que seu governo quer.

A sucessão de conflitos, entre as necessidades da investigação, ai incluso os poderes econômicos, políticos e sociais que os criminosos possuem para interferirem nas investigações, além de se combater a sempre presente sensação de impunidade, de que a lei não é a mesma para todos, e os esforços do trio de ministros para liberar presos devem levar ao STF a aprimorar a qualidade do julgamento levando a decisão para o pleno do STF. A trinca de juízes articulada para neutralizar a Operação Lava Jato precisa ser contida no diminuto espaço ao qual pertencem.