Quem sou? Minhas marcas. Sobre o valor do que nos une na diversidade.
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Quem sou? Minhas marcas. Sobre o valor do que nos une na diversidade.

A cada dia que passa lemos, ouvimos e falamos sobre a importância da diversidade no mundo e, ao mesmo tempo, buscamos, muitas vezes, participar de grupos (na empresa ou fora dele), leituras, poadcasts, conteúdos de mensagens que fortalecem nossas “bolhas”, afinal, é confortável estar com os nossos semelhantes; o natural é buscarmos o familiar, aquilo que traz uma identificação imediata e gera conforto. Os algoritmos das redes sociais reforçam esse padrão, não é mesmo?

Assim, crescemos na ilusão de que, o que falamos, lemos e escrevemos é a verdade absoluta e as interpretações das situações, coisas e fatos baseados apenas nisso acaba nos tornando menos empáticos, cada vez mais narcísicos; pouco adaptados.

Por outro lado, para evoluirmos como sociedade, a história nos mostra como a capacidade de adaptação (flexibilidade) é item essencial. Enquanto indivíduos, estarmos abertos verdadeiramente ao contraditório é elemento crucial para o enriquecimento dos nossos argumentos e, assim, crescermos intelectual e emocionalmente.

Desta forma, aceitar as diferenças se torna algo completamente possível ou , porque não, natural e, a teoria de “ter de aceita-las" talvez precise ser reavaliada, uma vez que elas são as minhas e as suas marcas (formam as nossas identidades) e devem ser apenas um caminho para encontrar o que nos conecta, os pontos em comum que temos, afinal de contas, tanto eu quanto você, com nossas histórias, com os nossos sinais diferentes, só queremos uma vida mais leve, mais feliz, com menos problemas, com mais saúde e prosperidade e apoio mútuo e talvez, focar nos pontos que nos une, seja o caminho mais curto para que as diferenças, super naturais sejam 100% toleráveis.

Será que vivemos falamos de como nossas digitais são diferentes e como isso é espetacular?

Quando a gente encontra e foca, de forma objetiva e verdadeira, nos pontos de interesse (gostos, projetos, histórias de vida, ideais, teorias, objetivos, sonhos...), talvez esse seja o segredo para relações verdadeiramente pacíficas e construtivas.

E, tudo isso, pode começar de uma forma simples: estou aqui verdadeiramente interessado em conhecer um pouco mais da sua história.



Dicas práticas:

  • Se interesse por conteúdos de autores completamente diferentes da sua bolha social;
  • Exerça a escuta ativa; em algum ponto a dor e a conquista do outro também é a sua;
  • Siga, nas redes sociais, algumas personalidades bem diferentes da sua realidade. Você vai se surpreender;
  • Faça perguntas sobre assuntos que você desconhece. Abra-se para o aprendizado;
  • É impossível se colocar no lugar do outro porque você é você. Ponto.

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