Quero mudanças mas não quero mudar!
A expectativa de mudança para ser quem queremos ser em tempos de agilidade e transformação para a competitividade, torna-se alta.
Quem ainda não experimentou a necessidade de mudar hábitos, posturas, visão de mundo, comportamentos para conquistar objetivos, metas ou satisfação?
Tenho refletido sobre qual exatamente é o desafio que as vezes torna tão complexo e difícil, e que limita fazer as mudanças realmente necessárias?
Mudar nem sempre é fácil pois requer abrir mão da segurança dos "velhos" costumes sem a clara certeza de como lidar com o novo. E requer sobretudo conhecer mais profundamente quem somos, quais são nossas potencialidades e nossas vulnerabilidades reais. Isso muitas vezes dói, e assim tendemos a retornar ao antigo modo o qual já não nos favorece, mas que de certa forma nos deixa confortáveis.
Para alguns, entender as próprias vulnerabilidades é difícil, para outros reconhecer as próprias forças e potencialidades é um desafio.
Se individualmente mudar e transformar pode ser complexo, imaginem o quanto pode ser o processo de transformação de uma cultura organizacional que abarca todas as individualidades e torna-se algo maior nessa sinergia!
E então, o "pavor" de deixar de ser quem se é e caminhar por lugares desconhecidos pode fazer com que surja uma cultura individual/organizacional resistente, e daí a resposta comportamental defensiva de enxergar somente a necessidade de que os outros mudem, e assim a máxima passar a fazer sentido de um modo inconsciente obviamente : "Quero mudanças, mas não quero mudar".
Você já esteve numa situação assim? Conhece alguma realidade parecida com essa descrição?
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Então, por onde podemos trilhar um caminho mais saudável e eficaz para lidar com a necessidade de mudanças e os medos envolvidos?
Trago algumas possibilidades que podem ajudar de modo que a transformação possa de fato acontecer, com melhores resultados, ou seja, de um modo consistente e não apenas em artefatos:
Enfim, mudar pode não ser um "passe de mágica", quanto mais tempo exista de crenças arraigadas e que já não contribuem, maior se torna o desafio. Mas não se assuste, é possível começar com uma simples pergunta: quero mudanças e quero mudar : - Qual primeiro passo preciso dar? Ouça a resposta e genuinamente aja! Os resultados superarão e muito os possíveis desconfortos no processo, acredite!
Coordenador de Aprendizagem na Fundação José Silveira
1 aBravo Márcia! Mudar é um processo doloroso mas nos conduz a um salto qualitativo de crescimento!