A Realidade das Metas de Faturamento nas Instituições de Saúde: Quem Realmente se Importa?
A cena é comum: um hospital ou clínica de saúde em funcionamento, com profissionais dedicados, pacientes em busca de tratamento e um sistema de esteira do Ciclo da Receita trabalhando nos bastidores para manter tudo isso de pé. No entanto, a pergunta que poucos fazem – e que menos ainda sabem responder – é:
o quanto cada colaborador está envolvido e conhece as metas do Ciclo da Receita da instituição? Aquelas metas que, garantem a sustentabilidade financeira da empresa e mantêm a qualidade do atendimento.
Qual a Importância das Metas de Faturamento
Não é segredo que as metas do Ciclo da Receita são cruciais para a sobrevivência e o crescimento das instituições de saúde. Elas não apenas garantem que os custos operacionais sejam cobertos, mas também permitem investimentos em infraestrutura, tecnologia e melhorias contínuas no atendimento ao paciente. Sem essas metas, a sustentabilidade financeira da instituição fica comprometida, colocando em risco tudo o que é necessário para oferecer cuidados de qualidade.
Apesar de sua importância, muitas vezes os colaboradores não têm ideia de quais são essas metas ou do quanto falta para alcançá-las. Isso levanta questões perturbadoras:
Como é possível que aqueles que dependem diretamente desses resultados para receberem seus salários e manterem seus empregos estejam tão alheios ao processo? O quanto essa falta de envolvimento impacta o desempenho da instituição?
Falta de Transparência
Muitas instituições falham em comunicar claramente suas metas financeiras. As metas do Ciclo da Receita são discutidas em reuniões de alta gestão, mas raramente são compartilhadas de forma acessível com todos os níveis da organização. Essa falta de transparência cria uma desconexão entre os objetivos financeiros e o dia a dia dos colaboradores.
Complexidades das metas
As metas financeiras podem parecer abstratas ou complexas para aqueles sem formação específica na área do Ciclo da Receita. Sem uma explicação clara e contextualizada, é difícil para os colaboradores entenderem como suas atividades diárias impactam o resultado final.
Prioridades Divergentes
Profissionais de saúde, por natureza, priorizam o cuidado ao paciente. Com a carga de trabalho intensa e a pressão constante, muitas vezes as metas do Ciclo da Receita ficam em segundo plano. Esse foco, embora compreensível, pode levar à desconsideração de como cada ação contribui para o desempenho financeiro da instituição.
O Impacto do Desconhecimento
O desconhecimento dessas metas não é apenas um problema de comunicação; é um risco para a sustentabilidade da instituição. Quando os colaboradores não sabem o quanto falta para bater a meta do mês, eles perdem a oportunidade de ajustar suas ações para ajudar a alcançá-la.
Isso pode resultar em:
- Menor Engajamento: Sem entender a importância das metas, os colaboradores podem não se sentir motivados a contribuir para alcançá-las. Isso pode levar a uma menor eficiência e produtividade.
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- Decisões Ineficientes: A falta de consciência sobre a situação financeira pode levar a decisões que não estão alinhadas com os objetivos da instituição, desperdiçando recursos e oportunidades.
- Sustentabilidade Comprometida: Sem o engajamento de todos, alcançar as metas torna-se um desafio maior, colocando em risco a sustentabilidade financeira e, consequentemente, a capacidade em manter a qualidade dos serviços.
Caminhos para a Mudança
Para mudar esse cenário, as instituições de saúde precisam adotar estratégias que promovam o engajamento e a conscientização de todos os colaboradores em relação às metas financeiras.
Estabelecer canais de comunicação eficientes onde as metas do Ciclo da Receita sejam claramente comunicadas e atualizadas regularmente. Reuniões periódicas, boletins informativos e painéis de desempenho visíveis podem ajudar a manter todos informados.
Oferecer treinamentos básicos sobre a esteira do Ciclo da Receita e explicar como cada departamento e colaborador contribui para o resultado final. Isso ajuda a desmistificar as metas financeiras e mostra a importância do papel de cada um.
Envolver os colaboradores na definição e acompanhamento das metas. Incentivos e reconhecimento por atingimento de objetivos podem aumentar o engajamento e a responsabilidade compartilhada.
A sustentabilidade financeira das instituições de saúde depende do envolvimento e do conhecimento de todos os colaboradores em relação às metas do Ciclo da Receita. Sem isso, não apenas a instituição sofre, mas também cada profissional que depende desse sistema. É hora de abrir o diálogo, educar e engajar todos para que juntos possam garantir o sucesso e a continuidade dos serviços de saúde.
Do que adianta tanto investimento em força de vendas de planos de saúde, equipes médicas e altas tecnologias, se essas despesas não viram Receitas?
Semi finalista ComuniCare Changemakers| Linkedin Community Top Voice | Podcaster | Palestrante IE | Esp Gestão Hospitalar | Instrutor | Desenvolvimento e Treinamento de Pessoas | Professor | Gerente
5 mÉ isso aí! Referência nacional Aliny Macéa
Analista de Contas Médica | Central de autorização pós| Faturamento
5 mMuito útil.