Recrutamento em TI: O que as empresas precisam aprender
Dificuldades de encontrar profissionais de TI? Vamos falar sobre...
Venho navegando nessa rede e vendo muitas publicações com anúncios de vagas. Recentemente um post escrito pelo Flávio Augusto da Silva me chamou a atenção pela controvérsia nos comentários.
O Flávio anunciava diversas vagas em aberto de tecnologia para a Wiser Educação, mostrando que eles não querem ficar atrás na onda da Transformação Digital. Mas a onde está a controvérsia?
Nos salários.
O post não especificava senioridade, mas se formos pensar em desenvolvedores Sêniores ou Plenos, os valores estavam na maioria abaixo do mercado. Desde 2019 os preços dos desenvolvedores esticou muito. 2020, que não foi um ano fácil pra ninguém, contribuiu com o boom de tecnologia. O mercado está com extrema escassez de bons profissionais! É um déficit crescente de 24 mil profissionais por ano!!!
Oferta e demanda. Os preços não são nem de perto os mesmo que eram praticados há 2 anos atrás.
Tá beleza... Mas o que fazer? Qual a saída?
Se o orçamento não permite brigar pelos melhores e mais experientes, faz sentido contratar profissionais júniores, que estão no começo da carreira. Não tem nada de errado com isto. DESDE QUE você entenda bem o que é um profissional júnior. É um profissional cheio de gás, mas que tá se desenvolvendo, aprendendo. Não adianta cobrar conhecimento e experiência em toda sopa de letrinhas.
Do contrário, a briga por salários e propósito vai pegar muito forte. Não um ou outro: mas ambos. Não tem como reter os melhores talentos sem pagar bem, não no médio prazo. E com todo mundo pagando bem, você tem que oferecer algo significativo. Não tem saída
Sem falar que na maioria absoluta das vezes você é obrigado a "roubar" o profissional de outra empresa.
É uma verdadeira briga de faca no mercado.
Essa realidade é totalmente oposta aos outros mercados onde a maioria acaba virando, infelizmente, um leilão para baixo. Portanto é uma realidade nova que a maioria dos recrutadores tradicionais vão ter que se adaptar.
Outro ponto importante é permitir o home-office permanente. Não tem mais porque obrigar os desenvolvedores a trabalhar presencialmente depois do experimento de 2020. Permitir também a flexibilização de contrato por PJ ou CLT também ajudará nas negociações.
Na Agence venho ajudando diversas empresas com consultoria especializada de R&S para desenvolvedores, incluindo a brMalls que passa por um intenso processo de Transformação Digital e a Kumon que, como muitas outras empresas de educação, também teve que se reinventar na pandemia.
O processo de recrutamento conta com utilização de robôs virtuais para triagem, entrevistas preliminares e testes de tecnologia para validar proficiência. Tudo isso apoiado em um know-how de 20 anos na área de inovação e tecnologia.
Posso dizer duas coisas neste momento:
1) Rapadura é doce, mas não é mole.
2) Se eu puder influenciar meu filho a escolher uma profissão, será para ser desenvolvedor.
Diretoria em Negócios em TI | Desenvolvimento Web | Aplicativos | RPA | IA | Integrações | Softwares
3 aMto bom Kabian. Bem isso mesmo. Existe mais demanda do q oferta de profissionais de tecnología no mercado brasileiro e não vemos um investimento do setor público na formação de mais profissionais qualificados, nem das empresas privadas em aumentar seu budget na formação dessa mão de obra.