Redemoinho ou O que queremos?
Em tudo que fazemos temos sempre um objetivo e uma intenção.
A pergunta que fica sempre é. Está intenção é reta?, com diziam os antigos.
Está referência: reta. Se referia a um intenção para o bem comum de si e dos outros.
Em uma sociedade onde alguns parâmetros deixavam claro a linha moral era ,sem dúvida, mais fácil fazer a pergunta. É preciso lembrar que a grande maioria das coisas que decidimos não têm propriamente um cunho moral são escolhas. Assim como escolher a cor do carro ou a cor da parede. Podem resultar ou não em resultado esperado, mas não significa má ou boa em si.
Nossa sociedade infelizmente perdeu muito destas noções e tenta dar cunho moral ao que não têm e ao que deveria ter simplesmente, nega a aplicação. Quanto me refiro a moral não trato de um conjunto de regras, mas da moral no sentido do bem e do caminho para este. A tal retidão de intenção já mencionada.
Nosso modelo social e politico, nosso comportamento, nos empurra na direção de polarização e uso da moral onde não se aplica. Escolhas de time, escolhas de partido, escolhas de linha econômica, escolhas políticas.
Existe hoje um amalgama complicado entre a conduta e o agente e suas próprias propostas há ausência da tal retidão, linha moral.
O que queremos?. A resposta a esta pergunta pode nos ajudar. Por mais complicado que esteja é possível separar o joio do trigo.
Então será que as proposições e atos seguem na direção do que queremos.
Ideias vindas de fora o tempo todo bombardeando nossa sociedade. Algumas sejamos sinceros de compreensão e razão difíceis.
Se temos a ideia do que queremos para nós, para os nossos e nossa sociedade torna-se ainda mais premente definir : O que queremos?.
Andar pelo mundo na lógica incerta das emoções e afetos é muito perigoso, para razão, sem dúvida não é resposta ao que queremos.
É preciso parar e analisar o mundo a nossa volta, sim, pode doer e doer muito, mas não é esta a questão principal. A questão é sempre o que queremos?.
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Construir uma família, construir seu papel e relação na sociedade, construir uma sociedade reside sempre em nossa decisão.
O redemoinho em que nos encontramos nos prende a ações e opiniões dispares até de nossos princípios, estamos sendo empurrados para o centro e lá só há um caminho afundar e sucumbir.
Quando um navio sai do porto, como na vida, pode sim se distrair e até dar voltas. Ao seu redor haverá outros em igual situação. Cabe entender que neste mar de moinhos não pode ficar, nem no seu , nem no dos outros. Precisa lembrar o seu destino e o que quer, onde quer chegar?.
Nossa decisão sobre o que queremos define nossa sociedade pois somos o material dela se nos perdemos em redemoinhos não lograremos o futuro certo e objetivo desejado.
Sobretudo é nisto que precisamos nos concentrar. O que é preciso para alcançar o que queremos como sociedade? Este é uma linha moral? Sentido do bem para todos. Como posso fazer a diferença?
Tecnologia, politica, instituições, leis são somente meios. Atrás de tudo isto existem pessoas e se o uso é incorreto o resultado será incorreto mais cedo ou mais tarde. Isto é o que queremos?
Onde está então o filão da mudança? na resposta a pergunta: Redemoinhos ou o que queremos?.
Uma coisa é certa. Com retidão podemos errar e ter de refazer. Sem a retidão não há caminho certo, só redemoinho, não há o que refazer porque não se terá feito nada. Ao menos nada que se possa aproveitar.
Está é a tônica de nossa sociedade nos últimos 50 anos: Redemoinhos. Porque nossos barcos estão colidindo e dando voltas ao invés de ir para o porto seguro do futuro. Não paramos e pensamos. O que queremos?
Redemoinho ou o que queremos?
Adamario maximo dos santos filho
inst: @adamariomaximo