Redes Sociais: Efetividade x Ego
É fato que as redes sociais se tornaram um grande vício para a maioria das pessoas. Acessar o Facebook, Instagram, Linkedin ou YouTube já é parte do cotidiano, da nossa rotina. E, mais do que isso, ficar sem acesso à elas é como tirar o cigarro de um fumante.
Acessar as redes sociais já é parte integrante da rotina. É seu café da manhã, seu almoço e jantar. Não há como evitar.
É interessante notar o comportamento das pessoas, principalmente dos jovens: eles registram e compartilham tudo o que vivem (ou o que querem que as pessoas imaginem). Logo, penso na real função das redes sociais (podemos incluir o Whastapp nessa): Alimentar nosso próprio ego. É como se por alguns instantes pudesse ser a pessoa perfeita e estar sob os holofotes do mundo. E é exatamente isso que faz o vício.
O prazo de validade de um post é curto. A pessoa recebe likes por algumas horas e logo a publicação é esquecida. "Meu post teve poucos likes, o que aconteceu? Não pode ser. Vou postar outra coisa!". Reparem que as selfies, de modo geral, são as mais publicadas e que recebem mais curtidas, seguidas pelos pratos de comida estilosos ou fotos de viagem ao exterior.
Resumidamente, as redes sociais revelam a nossa necessidade de auto-afirmação.
Agora vamos pensar em redes sociais e empresas?
Quando pensamos em empresas e redes sociais podemos visualizar um universo em que naturalmente, em muitos casos o comportamento do usuário é espelhado em sua rede corporativa. É nesse momento que falamos das tais "métricas de vaidade". Sim, aquelas baseadas em números astronômicos, mas que podem não significar absolutamente nada, que não conseguem demonstrar a efetividade do marketing digital no desempenho das vendas.
Nosso ego pede seguidores, likes, compartilhamentos... E, na cobiça pelo reconhecimento, muitos acabam comprando seguidores ou impulsionando posts com pouca ou nenhuma segmentação (sem nenhum estudo prévio) e que não traduzem a essência da marca ou o seu propósito de ser. Logo, não lhes representam expressivamente e não atingem seu público real. Do que adianta ter 100 mil seguidores que não fazem parte do seu público? Ter 500 likes em um post impulsionado e nenhuma interação real? Quando eu digo interação real, é alguma ação que devolva um benefício real, que demonstre o interesse do público pela sua marca ou produto.
Ter uma grande audiência é ótimo, mas quando pensar em sua estratégia de marketing digital, não se esqueça que a qualidade é o que realmente faz a diferença. Qualidade em todos os sentidos: do planejamento, da estratégia, do conteúdo, do seu público, etc. É preciso ter paciência e dedicação para ser efetivo.
O que lhe interessa mais? Ter 300 seguidores (que você consegue identificar e aprender sobre os perfis para criar estratégias específicas) que interagem com a sua marca e consomem seus produtos / serviços? Ou 100 mil seguidores que você mal consegue segmentar (ou que não demonstrem o seu público verdadeiro e lhe tragam estatísticas irreais), que não fazem parte do seu target e, muitas vezes (devido ao algorítimo das redes sociais), impedem que a sua publicação seja entregue organicamente ao seu público real? Reflita: "Quero alimentar meu ego ou ser efetivo?".
Contador
6 aMuito Bom.
Executiva de Vendas na Móveis Riccó
6 aExcelente César!
Gestão/Coordenação de infraestrutura e serviços de TI
6 aMuito bom, seu post!!!!
Relacionamento com o cliente | Atendimento ao Cliente | PBM | CRM | Força de Vendas | Jornada do Cliente | Customer Success | Customer Centricity | Pós-Venda
6 aShow Cesar! Parabéns pelo artigo. Abraço.
Co-founder at Outliers Academy | Finance and Accounting Expert
6 aExcelente artigo César, é por isso que o ROI é a principal medida. Muitas vezes ficamos deslumbrados com uma grande audiência, quantidade de likes, quantidade de compartilhamentos... mas se não é o seu público-alvo e seus potenciais clientes que estão interagindo, isto não se converte em resultados práticos.