RELACIONAMENTO ORGANIZACIONAL E CULTURA TÓXICA
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RELACIONAMENTO ORGANIZACIONAL E CULTURA TÓXICA

 

Artigo: Relacionamento Organizacional e Cultura Tóxica – Parte do PFCC da Board Academy Br

Artigo visa tratar das questões pertinentes ao relacionamento organizacional, novas culturas, ambientes tóxicos, baixa produtividade e insatisfação em ambiente de trabalho.

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RELACIONAMENTO ORGANIZACIONAL E CULTURA TÓXICA

De acordo com o Dicionário Etimológico, “A palavra RELACIONAMENTO vem da raiz relação, que vem do latim relatio. Em latim, relatio significa o ato de relatar ou narrar alguma situação, ou de trazer alguma coisa de volta. Também pode ter o sentido de pagar de volta, retrucar contra alguém que faz uma acusação ou a relação com alguma coisa. A palavra relatio vem da raiz relatus, que é uma forma do verbo refero. Refero pode ter vários significados: Relatar alguma coisa; Referir-se a algum assunto; Relembrar; Dar ou trazer alguma coisa de volta... Em todos os seus significados, refero tem o sentido de trazer alguma coisa de volta (a um lugar, a uma pessoa ou à memória).

Com o tempo, o significado da palavra relação mudou para a ligação entre duas coisas ou pessoas. A palavra relacionamento surgiu para descrever o ato de se relacionar com outra pessoa.” 

Significa, de uma forma mais simples e resumida, a ligação afetiva, profissional ou de amizade entre pessoas que se unem com os mesmos objetivos e interesses.

Relacionamento Organizacional, tema desse artigo, trata, exatamente, da relação entre colegas de trabalho, e sua relação com o trabalho em si, com a empresa.

Hoje em dia, mais do que nunca, principalmente depois da pandemia, que levou empresas à falência, trabalhadores ao desemprego, países a experimentarem crises financeiras e políticas gigantes, inflação, desabastecimento, medo etc, o relacionamento em ambiente de trabalho sofreu grandes alterações.

Alterações positivas, para aqueles que souberam lidar com a crise, e bem negativas, para aqueles que se mantiveram inertes, com a cabeça fechada, refratário às mudanças.

A mais recente pesquisa da MIT Sloan School of Management (2022) revelou que a principal insatisfação e baixa produtividade no ambiente de trabalho deixou de ser a questão financeira, o dinheiro, o desejo de iniciar um negócio próprio, mas algo muito mais profundo e enraizado, a CULTURA TÓXICA.

Cultura Tóxica, que, inexplicavelmente, cresceu exponencialmente pós pandemia, e é relatado em diversas empresas no Brasil, é caracterizada por ambientes de trabalho com favoritismos, assédio moral, rádio peão, concorrência agressiva entre colegas de trabalho, normalmente incentivado e valorizado por um gestor, um chefe, que, ao invés de liderar sua equipe, de ser um exemplo a ser seguido, promove esse clima, esperando, assim, que seus empregados, pois não é possível, nessas empresas, chamar de colaboradores, se esforcem cada vez mais, na base do medo.

Esse clima faz com que as equipes passem a prejudicar umas às outras, com a intenção de agradar o chefe, mas, na verdade, minam as relações interpessoais, criam um clima pesado e ruim, culminando na insatisfação dos funcionários, na baixa produtividade, na falta de interesse, num faturamento ruim.

Em empresas com esse tipo de cultura, as chefias passam a administrar cada passo do funcionário, de forma perturbativa, intimidadora, causando, como bem explicou Alfredo Bottone, consultor em RH estratégico, governança corporativa e relações de trabalho, a “desistência em silêncio”, ou “absenteísmo psicológico”, caracterizado pelo funcionário presente fisicamente no ambiente de trabalho, porém, ausente mental e psicologicamente.

Nunca se ouviu tanto falar em Síndrome de BURNOUT, ou Síndrome do Esgotamento Profissional, doença mental que surge após o indivíduo passar por situações de trabalho desgastantes, ou até mesmo excesso de competitividade, e TURNOVER, a rotatividade de funcionários, medido pela relação entre o desligamento e a admissão de novos colaboradores, causados exatamente pela falta de cultura organizacional, falta de lideranças, falta de comunicação assertiva, falta de plano de carreira, falta de reconhecimento, carga excessiva de trabalho, salários estagnados, favoritismos....

Com a pandemia, novas formas de gestão foram criadas, exatamente para se adequar aos novos tempos, à nova realidade.

Com isso, empresas passaram a investir, acertadamente, em horários flexíveis, nos quais o funcionário tem tempo para trabalhar, para estudar, o que também é de suma importância para a empresa, para momentos de lazer.

Surgiu, com muito mais força, o trabalho híbrido e remoto, com novos recursos, inovação...

Líderes instituíram políticas de reconhecimento, feedbacks sinceros, oportunidades de crescimento profissional, planos de treinamento e aperfeiçoamento constantes, promovendo segurança e confiança psicológica.

Como mencionado no início desse texto, o colaborador de hoje em dia não busca na empresa apenas um retorno financeiro, mas sai desafios, clareza, liderança, feedbacks, reconhecimento, e um ambiente saudável para trabalhar.

Assim, vale a pena pensar nesses pontos, caso queira que sua empresa prospere, cresça e seja líder na sua área de atuação.

Funcionários felizes, reconhecidos e motivados = EMPRESA DE SUCESSO!

 

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