INOVAÇÃO
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INOVAÇÃO

 Artigo: INOVAÇÃO – Parte do PFCC da Board Academy Br

 Artigo visa tratar de inovação, principalmente no momento pós-pandemia, quando esse tema ganhou mais força e importância nas empresas.

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 INOVAÇÃO

INOVAÇÃO, termo mais falado nos últimos três anos, principalmente em virtude da pandemia do COVID-19, que alterou significativamente a forma de trabalho de milhões, um bilhões, de pessoas pelo mundo a fora.

Mas o que é inovação?

Para Joseph Alois Schumpeter, economista e cientista político austríaco (na realidade, nascido na Morávia, hoje parte da Republica Tcheca), considerado um dos mais importantes economistas da primeira metade do século XX, “inovação é o motor do crescimento econômico”. Foi ele, também, que criou o conceito da "destruição criativa", ou seja, destruir o antigo para criar algo novo, um processo intrínseco à dinâmica do capitalismo.

Peter Ferdinand Drucker, também austríaco, de Viena, escritor, professor e consultor administrativo, considerado pai da administração ou gestão moderna, sendo o mais reconhecido dos pensadores do fenômeno dos efeitos da globalização na economia em geral e em particular nas organizações, ou seja, administração moderna como a ciência que trata sobre pessoas nas organizações, entende que “inovação é a habilidade de transformar algo já existente em um recurso que gere riqueza - "Qualquer mudança no potencial produtor-de-riqueza de recursos já inexistentes constitui inovação.”

Pelo Manual de Oslo, editado, em 1.990,  Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Proposta de Diretrizes para Coleta e Interpretação de Dados sobre Inovação Tecnológica, que tem o objetivo de orientar e padronizar conceitos, metodologias e construção de estatísticas e indicadores de pesquisa de P&D de países industrializados, “inovação é um produto ou processo novo ou aprimorado (ou uma combinação dos dois) que difere significativamente dos produtos ou processos anteriores da empresa e que tenha sido introduzido no mercado ou colocado em uso pela empresa”.

Por fim, para a FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos, empresa pública brasileira de fomento à ciência, tecnologia e inovação em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras instituições públicas ou privadas, sediada no Rio de Janeiro, QUE, EM 2.004, publicou a primeira versão em português do Manual de Oslo, “inovação é a implementação de um produto, bem, serviço, processo ou método novo ou significativamente melhorado, contribuindo com os resultados dos negócios.”

A Inovação pode ser Radical, quando muda um cenário de uma marca, bem representada pelo lançamento do Iphone que, de uma hora para outra, mudou o conceito de celular, passando a ser, além de um aparelho telefônico, uma máquina fotográfica, gps, microprocessador, agenda etc, Incremental, quando adiciona novidades no produto, marca ou métodos de produção, com as alterações na lâmina de barbear, representada pela Gillette, que, de um aparelho pesado de metal, passou a ser de plástico, com três lâminas, com jogo e amortecedores etc, ou Disruptiva, quando interrompe o curso natural de algum processo, transformando aquilo que é complexo em algo mais acessível, com o caso da Uber, a maior empresa de transporte do mundo, sem absolutamente nenhum carro, o Airbnb, a maior imobiliária do mundo, sem nenhum imóvel, Alibaba, a maior empresa de varejo do mundo, sem nenhum produto em estoque, nem como as empresas de streaming, como Netflix, Amazon Prime Video, Disney e tantas outras, ou de música, como o Spotify...

Com a pandemia, o antigo método de trabalho, pensando no meu mercado, de escritório de advocacia, aquele com grandes escritórios, muitas salas de reuniões, grandes estações de trabalho, reuniões presenciais etc, passou, do final de dezembro de 2.018, para março de 2.019, para estruturas enxutas, home-office total ou parcial, reuniões virtuais, rodizio de funcionários, aumento de produtividade.....

A pandemia nos forçou a inovar. Quem não investiu em inovação, nesse período, ficou para trás, perdeu mercado, e, em muitos casos, deixou de existir....

Assim, empresas tiveram que inovar em novos produtos, para novos mercados, com novas formas de relacionamento com clientes, novos negócios, novas áreas de atuação e, principalmente, novas estruturas de Poder e Liderança, com foco nas pessoas, nas relações de trabalho, na implementação dos conceitos de ESG etc.

Na minha opinião, as mudanças na Cultura Organizacional foram as mais significativas, e quem soube trabalhar esse tema corretamente, envolvendo e motivando a equipe, capacitando os colaboradores, criando ambientes leves e harmoniosos, conseguiu estabelecer metas e métricas, e cumprí-las, obtendo melhores resultado, e crescendo, naturalmente.

Empresas com pensamento arcaico, que não perceberam essa mudança radical no mercado e nas formas de trabalho, ficaram inertes, batendo na mesma antiga tecla, paradas no tempo, e perdendo mercado...

Hoje, num mundo cada vez mais dinâmico e competitivo, as empresas precisam inovar, e se diferenciar, para obter melhores resultados, e continuarem existindo.

Por fim, os principais motivadores da Inovação são: Mudanças Tecnológicas, o principal pilar, fator de viabilização de aceleração de processos, novas tecnologias, mais acessíveis, mais rápidas e dinâmicas; Mudanças no padrão de consumo, que passou a ser majoritariamente virtual, mais rápido, com a necessidade de respostas instantâneas, atendimento a qualquer momento, por diversos métodos, como reuniões virtuais, sistemas de mensagens, como Whatsapp, Telegram e outros; Expectativa de Aumento de receita, principalmente pelo tombo motivado pela pandemia, que pegou todos de surpresa, fechou mercados, manteve a população em casa, levou milhares aos hospitais, e a óbito, paralisou diversos processos, e reduziu a receita drasticamente; a Intensificação da Competição, afinal, nessa época, apenas quem diversificou se sobressaiu; Expectativa de redução de custos, pelos mesmos motivos, por empresas fechadas, pela impossibilidade de trabalho presencial por muito tempo, por locações sem motivo; e por Mudanças de Regulamentação, também pela pandemia, por decretos de impedimento de mobilidade temporária, novos métodos de trabalho, novas regulamentações trabalhistas, novos horários etc.

Assim, mais do que nunca, a INOVAÇÃO é o ponto mais importante para o sucesso da empresa, e deve estar sempre em pauta, principalmente nos conselhos, sejam consultivos ou de Administração, e na cabeça da Alta Direção.

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