Respeito às normas e regulamentos

As notícias revelam o descontentamento de alguns pilotos em relação à FIA que vem sendo mais exigente quanto ao cumprimento das regras, algumas já vigentes à tempo. Por exemplo em relação a uso de "piercings", pulseiras, brincos, etc. O meu ídolo Hamilton é o que mais reclama. Lembro de como a segurança é importante neste esporte de alto risco. Por exemplo, é exigido o uso de roupas anti inflamáveis, o que é óbvio. Inclusive quanto a cuecas que tem gerado reclamações. Se é para ser seguro é para ser cumprido. Estamos numa sociedade que preza pela agilidade, pela facilidade e se começa a querer quebrar as regras com foco apenas nos resultados. Quando os regulamentos, as normas, são criados, lições aprendidas são aplicadas, resultados negativos são aproveitados, gestão de riscos é levada em conta. Como profissional experiente na área da qualidade e na aviação, eu entendo que cumprimento das regras e das normas não é negociável. Cabe aos responsáveis cobrarem os usuários quanto a cumprirem o que está escrito, ou depois não resta senão chorar o resultado negativo. Na aviação praticamente 100 % dos acidentes de aviões foram devidos ao não cumprimento dos regulamentos, ao relaxamento do atendimento ao que estava preconizado, treinado. Na F1, por exemplo, o Vetel foi multado porque usou uma Scutter para se deslocar pela pista do ponto onde quebrou o carro até o box. Foi errado? O regulamento proíbe o uso de veículos não autorizados para isto, logo ele não deveria ter usado ou o deveria ter feito por fora da pista. Simples, vamos cumprir o que está determinado, isto faz a prevenção e a ordenação das coisas. No mundo corporativo é o mesmo, o que está escrito nas tábuas da lei deve ser seguido, respeitado.

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