Responsabilidade social e o poder transformador da educação
“O ser humano é aquilo que a educação faz dele.” Essa reflexão de um dos maiores filósofos da história, Immanuel Kant, é contemporânea, profunda e pragmática. A ponderação de Kant permeia nossas percepções que, mesmo intuitivas, nos mostram a importância da educação. Afinal, o que a maioria de nós prioriza na criação dos filhos? Se a resposta repentina foi “educação”, você corrobora com o pensamento filosófico de Kant e contribui com o que diversas pesquisas qualificam como “o poder transformador da educação”.
Em uma dessas pesquisas, que foi realizada pela Porvir, a principal plataforma de conteúdos e mobilização sobre inovações educacionais do Brasil, é possível identificar os benefícios da educação em diferentes dimensões da vida, sendo social, política e, especialmente, econômica. “Com base nas informações levantadas pelo estudo, os pesquisadores chegaram a um índice de qualidade de vida. Essa medição considera que, quanto mais próximo de 100%, melhor é a qualidade de vida do indivíduo. Para adultos que não tenham concluído a escola, mas sejam plenamente alfabetizados, este índice chega a 77%. Já para aqueles que não aprenderem a ler, esse percentual cai para 43%.”, conforme trecho na íntegra da pesquisa.
O levantamento afirma, ainda, que o nível de emprego no Brasil, ao longo da última década, foi maior para quem tinha maior escolaridade. Sobre este ponto, é comum escutarmos histórias de mudanças de vida decorrente dos estudos. São filhos que galgaram posições sociais e condições econômicas diferentes das vivenciadas pelos pais porque conseguiram fazer faculdade, são pessoas que se consolidaram no mercado de trabalho devido à melhoria da própria qualificação. Há diversos exemplos que trazem notoriedade para esse tema.
Foi uma dessas histórias que escutamos durante um dos episódios do quadro Sua história inspira, do programa de rádio e podcast Doses Milionárias. Durante a conversa, Matheus Moura contou como a educação transformou sua vida. Ele foi um dos alunos do projeto Academia de Vendas, que surgiu como uma proposta de responsabilidade social do IPOG e teve a estruturação liderada por Leandro Moura . A ideia era oferecer formação em venda para a sociedade de forma gratuita, com o plus de os melhores alunos serem contratados pela instituição, explica Leandro. Matheus aproveitou a oportunidade e progrediu aceleradamente na carreira. Aos 23 anos era estagiário e, hoje, aos 27 é coordenador, uma progressão escalada pelas oportunidades de educação recebidas e aproveitadas.
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Essa e muitas outras possibilidades de acesso gratuito à educação de qualidade no país são lideradas pela iniciativa privada, por meio de programas de responsabilidade social, na linha do investimento social privado. Dados do Censo GIFE mostram que 71% do investimento social privado no Brasil é orientado à educação, em suas diversas vertentes. Por traz desses números, há pessoas que se identificam com a causa e lideram tais programas de cunho social, como fica evidenciado no relato de Leandro Moura. “A gente que teve essa oportunidade de estudar, de conhecer. A gente tem essa dívida social de transmitir isso para as pessoas. Muita gente não tem a oportunidade de pagar por uma formação. Mas, se uma instituição oferece, as oportunidades podem acontecer”.
O que se mostra é uma compreensão global, tanto em nível individual como em nível corporativo, sobre o papel transformador da educação e seus benefícios para o desenvolvimento social e econômico do país. É uma compreensão ampla de um contexto fatídico. Afinal, se o ser humano é aquilo que a educação faz dele, o país é aquilo que o ser humano faz da educação.
Acesse a pesquisa sobre a importância da educação no Brasil, realizada pela Porvir.
Especialista em Proteção Financeira, Gestão de Riscos e Blindagem Patrimonial em Parceria com a MetLife | Economista | Membro do BNI Serra Dourada
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