RETOMADA DO CRESCIMENTO
RETOMADA DO CRESCIMENTO
Claudiney Fullmann
“O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar com mais inteligência”
Henri Ford
A indústria e o agro negócio geram riqueza, o comércio e a logística giram a riqueza. Todas as atividades são essenciais para a pujança de uma nação.
Em um país maravilhoso como o Brasil, as atividades extrativas, transformadoras, produtivas e de serviços se complementam e há espaço para todos. Mas, nossas exportações de commodities deixam a desejar: exportamos minério de ferro e importamos aço, que agrega conteúdo cerebral. Poderíamos oferecer para o mundo produtos acabados, prontos para consumo, com valor agregado, com qualidade e tecnologia, além de fornecer matérias-primas que são usadas para gerar emprego em outros países.
Vou me concentrar nas análises industriais. Comparando com o mundo produtivo, estamos com uma defasagem gigantesca. Enquanto muitos países já atuam na Indústria 4.0, ou Manufatura Avançada, considerada a quarta revolução industrial, nós estamos entre a segunda e terceira revoluções.
Apenas para recordação, a primeira revolução foi no fim do século XVIII com a máquina a vapor, que mudou a maneira como as coisas eram feitas artesanalmente; o motor a vapor e o poder da hidráulica tornaram as fábricas mais eficientes. A segunda revolução foi no fim do século XIX com a introdução da eletricidade e de linhas de produção possibilitaram a produção em massa. A terceira, na década de 1960, com computação, programação e redes.
A quarta revolução, a Indústria 4.0, que já se iniciou. Ela conecta o mundo físico com o mundo digital utilizando dados para determinação de novas operações. Avanços exponenciais em computação quântica, inteligência artificial, robótica, internet das coisas e outras tecnologias, determinam mudanças rápidas e profundas nos negócios, no governo e na sociedade, inaugurando um mundo cheio de riscos e oportunidades competitivas.
Organizações estão transformando a maneira de como atender seus clientes, seus empregados e a ampla rede de pessoas impactadas pelos negócios. Um capitalismo social que privilegia stakeholders face aos shareholders.
Para compensar nosso atraso, precisamos de um grande esforço empresarial com profundas mudanças culturais e organizacionais voltadas para resultados.
Apenas como referência, enquanto a Coréia do Sul tem 631 robôs para cada 10.000 empregados, Cingapura tem 448 e o Brasil tem 10 robôs para cada 10.000 empregados. É uma estrondosa defasagem!
Diante desses fatos e com os novos rumos que o país precisa tomar para ser considerado do primeiro mundo, o momento é oportuno para uma avaliação de nosso estágio de desenvolvimento. Voltando a Ordem, precisamos moldar o Progresso. Como está o desempenho das empresas face às oportunidades que se apresentarão? Como medir? Qual sua realidade?
Avaliações detalhadas caso a caso, tanto nas empresas existentes quanto nos Startups de empreendedores, permitirão redefinir o propósito da organização, elaborar uma estratégia robusta, selecionar as melhores pessoas e adotar as tecnologias certas.
Trata-se de uma mudança global, que necessita de uma liderança forte para gestão dessa mudança e o suporte de uma consultoria experiente e visionária.
Nos próximos artigos abordarei processos para um Checkup Empresarial.
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