Série #Soft Skills - Competências Comportamentais – Autoliderança

O conceito de autoliderança surgiu inicialmente em meados dos anos 80 (Manz, 1986; Mans & Sims Jr., 1987) e foi expandido para a área de Administração e Negócios, principalmente em programas de treinamento, visando a melhoria de habilidades e comportamentos de autoliderança no ambiente de trabalho (Neck & Manz, 1996; Stewart, Carson, & Cardy, 1996).

Trazendo esse comportamento de autoliderança para o mercado farmacêutico, em especial para a função de Propagandista, observamos uma mudança sensível e real nesta função. Teremos, em breve, profissionais ainda mais completos, gerindo o seu próprio setor e os negócios nele desenvolvidos, não se limitando apenas em fazer propaganda médica, ações em consultórios e/ou acompanhamento de estoque em farmácias. Observamos essa mudança já nos processos seletivos, onde, em alguns casos, as competências comportamentais estão sendo mais levada em conta do que as competências técnicas.

“Todos devemos ser nossos próprios CEOs”, nos diz Peter Drucker.”

A capacidade de se autoliderar, de avançar, de fazer o novo, de enfrentar desafios, de ser otimista, enxergando oportunidade ao invés de problema, é a base da autoliderança, numa composição de saber onde você quer chegar e como estabelecer metas e objetivos pra isso, bem como pela postura protagonista inabalável, de ter a capacidade de executar as ideias e atingir objetivos traçados.

Entretanto, para iniciar essa jornada, o autoconhecimento é fundamental. Pra isso se torna tão importante entender qual sentido de sua vida pessoal e profissional e como pode-se atingir este objetivo, com clareza do que se quer realmente, mapeando objetivos e percebendo quais barreiras estão atrapalhando o processo, que podem vir em forma de uma habilidade que você ainda não domina ou um distúrbio emocional, mas são capazes de lhe autosabotar na construção da sua autoliderança e consequentemente em sua carreira profissional.

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