A Saúde num Mundo Digital

A Saúde num Mundo Digital

O setor da saúde, em geral, tem sido relutante em adotar novas tecnologias digitais, novos modelos de negócio e novos mindsets decorrentes dos desenvolvimentos tecnológicos. No entanto, a transformação digital na saúde é já uma realidade.

São essencialmente os doentes, pacientes ou utilizadores de serviços de saúde (designações diferentes, usadas por profissionais de áreas diferentes, mas com o mesmo significado) a liderar esta transformação digital (pode ler mais sobre transformação digital no nosso artigo). As pessoas têm mudado significativamente o seu comportamento perante a saúde nos últimos anos e, com isso, têm provocado a mudança do setor inteiro, desde o Sistema Nacional de Saúde aos hospitais, desde as clínicas à indústria Farmacêutica.

A mudança gerada pelos utilizadores

Atualmente, são cada vez menos as pessoas que aceitam os diagnósticos e recomendações dos médicos cegamente, sem procurar informação na internet, antes ou depois da consulta, nas várias fontes de informação que têm à sua disposição, quer sejam comunidades online, grupos em redes sociais, blogs ou fóruns.

A quantidade de plataformas digitais sobre doenças, saúde e bem-estar tem aumentado muito nos últimos anos e a informação, seja mais ou menos correta, abunda.

O próprio Google anunciou recentemente no seu blog que está a otimizar os resultados que mostra às pessoas quando pesquisam por alguns sintomas, para que recebam informação mais fidedigna, de fontes mais confiáveis relacionadas com saúde, que os ajudem a compreender a situação e a tomar decisões sobre possíveis tratamentos ou visita a um profissional de saúde. Diz o Google que trabalhou com vários médicos e especialistas da Harvard Medical School e da Mayo Clinic para otimizar o ‘Knowledge Graph’ da sua aplicação móvel na área da saúde. Para já, esta funcionalidade estará apenas disponível em Inglês nos Estados Unidos, mas é intenção da gigante tecnologia alarga-la a mais línguas e países.

Um estudo de 2015, realizado nos Estados Unidos pela Pfizer e pelo National Council on Patient Information and Education (NCPIE), afirma que 85% da população considera ter confiança para assumir a responsabilidade da sua saúde e sabe onde encontrar recursos online para ajudar. Para além disso, 67% procura informação online sobre problemas de saúde e sintomas e 64% acompanha regularmente os seus indicadores de saúde, tais como peso e pressão arterial. Talvez os números em Portugal não sejam exatamente estes, mas deverão estar a aproximar-se, o que nos permite ter uma ideia das mudanças que estão a ocorrer na sociedade, na forma como as pessoas se relacionam com os prestadores de saúde e os medicamentos.

As ferramentas digitais à disposição dos médicos

Os próprios médicos têm vindo a tornar-se muito mais digitais: usam já habitualmente plataformas online de colaboração e formação, comunidades online e redes sociais para se manterem atualizados e para colaborar com outros especialistas.

Ler artigo completo aqui.



Carlos Rogério Oliveira

CVO @Hipedbr - GRUPO ABRAPS - CARD SAÚDE

8 a

Muito pertinente o artigo, parabéns! Realmente devemos estar atentos à aplicabilidade da tecnologia disponível na área de saúde, tanto na atividade fim da Medicina como também não aspectos de prevenção, monitoramento a distância com resultados full time. Espero que a cultura de se utilizar da tecnologia em todos seus aspectos, na área de saúde seja fortificada ao ponto da sociedade absolver tudo isso de forma natural.

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