Salário Emocional
Quando dinheiro não é tudo
Cada vez mais os líderes devem estar atentos a questão do salário emocional para manterem suas equipes motivadas
Muitos líderes não percebem que a satisfação dos seus funcionários está ligada diretamente a um bom ambiente de trabalho, perspectivas de crescimento, dentre outros e não necessariamente relacionada a uma alta remuneração. “A Geração Y, por exemplo, dá valor ao chamado salário emocional que é um conjunto de fatores emocionais que fazem as pessoas desejarem permanecer na empresa.
O líder é responsável por manter a qualidade desse salário emocional, o qual está intimamente ligado ao desenvolvimento, a oportunidade de aprendizado e ao progresso na carreira bem como a motivação de suas equipes, já que muitas pessoas não trocam de emprego e sim de chefe. É normal os chefes focarem apenas nos resultados e no alcance das metas. O que eles não entendem é que justamente esse salário emocional é o que contribui para o engajamento e produtividade dos seus funcionários.
A natureza das atividades desenvolvidas, o conteúdo que faz a diferença e traz uma contribuição efetiva aparecem primeiro na lista de preferência dos profissionais, antes mesmo da remuneração.
Para tornar o salário emocional realmente concreto e eficaz, deve-se investir em ações de retenção, como possibilidades reais de progresso, de crescimento pessoal, novos desafios etc. E, para que os chefes possam contribuir efetivamente com suas equipes é essencial que os mesmos também passem por programas de gestão, liderança, coaching ou consultoria. Assim, eles poderão desenvolver a habilidade de ouvir seus funcionários e estimulá-los na busca de soluções.