Se o professor pudesse ter um nome a mais, qual seria?
É no dia a dia do professor que ele demonstra, de forma surpreendente, a sua grande capacidade em se adaptar.
Descobre motivação nos percalços, encontra alívio no pouco e se reconstrói numa versão melhor a cada desafio.
Entre os significados da palavra resiliência, segundo o dicionário, encontramos o sentido de que é a propriedade dos corpos de retornar ao seu estado original.
Me desculpem os linguistas, mas, se o professor voltasse ao seu estado original, não voltaria a dar aula no dia seguinte.
Ele encontra tudo igual e, porque ele não é igual, pode voltar, se reinventar, tornar colorido o que não tem cor, dar mais do que receber.
Sua infinita condição de ser novo, diferente e entregue à certeza de que pode e deve carimbar a sua marca inexplicável da paixão por educar na sensibilidade em se emocionar e na simples arte de amar, fazendo valer o seu segundo nome: RESILIÊNCIA.
Ser educador é investir primeiro no amor, na esperança e, muitas vezes, se sentir nutrido apenas com o olhar de um aluno que diz muito e sem nenhuma palavra.
Mario Sergio Cortella menciona em sua obra "Pensatas Pedagógicas" que ser professor é pura amorosidade, que quando dividimos o que temos, multiplicamos no outro.
A Inteligência Emocional do professor surge das suas fragilidades, da vulnerabilidade, da gratidão e da fantástica coragem em ser resiliente.