Se você sentar com seu chefe e ele não lhe disser nada sobre seus pontos fracos, vá embora!

Se você sentar com seu chefe e ele não lhe disser nada sobre seus pontos fracos, vá embora!

Li essa frase no livro de Larry Bossidy e Ram Charan – Execução / A disciplina para atingir resultados – e isso me deu um insight para compartilhar esse tema. Fato é que a maior parte das pessoas com quem converso nunca recebeu uma avaliação honesta nesse sentido, e comigo não foi diferente. Tudo era vago e positivo, só o doce, sem o amargo.

Isso não tem a ver com a Empresa, tem a ver com o líder/gestor direto.

Se você sentar com seu chefe e ele não lhe disser nada sobre seus pontos fracos, vá embora! Não permita essa inércia porque uma hora a conta chega! Aliás, “sentar com o chefe” para o feedback formal já é privilégio de poucos ou ainda apenas um cumprimento de tabela com cronograma acompanhado pelo RH. No meu caso, por exemplo, o amargo ficava para o resultado das avaliações do final do período, o PEP ou o quadrante, quando a nota conflitava com o dia-a-dia de tapinha nas costas.

As avaliações de feedback precisam ter observações específicas do avaliador e serem feitas no contexto do trabalho da pessoa, interligando a pessoa, a operação e a estratégia. Uma avaliação franca mostra o que o colaborador faz bem e outras que deve fazer melhor.

Se não existe feedback franco de desenvolvimento, como o gestor define que cursos ou treinamentos seus liderados precisam fazer?

Aqueles que avaliam precisam ter competência para esse papel e, principalmente, coragem e firmeza emocional para fazer avaliações francas e de desenvolvimento. É mais frequente um gerente pensar: “Se eu disser para a pessoa que ela tem um problema de comportamento ou execução vai ser uma discussão e eu não quero isto”. Além do mais, sem orientação, prática e apoio, muitos gerentes não têm confiança suficiente nos seus julgamentos objetivos para serem críticos.

Perde-perde...

Muitas vezes por conta desse descompromisso do gestor no desenvolvimento das pessoas, e a aceitação dos colaboradores a essa situação “confortável”, para um dos dois a história não acabará bem e geralmente a corda estoura do lado mais fraco.

Entendedores entenderão, portanto se quer melhorar suas habilidades e competências, implore por feedback!!


(Do livro: de Larry Bossidy e Ram Charan – Execução / A disciplina para atingir resultados)



Aprendo e compartilho!

Sou Joseane Rezende, filha, mãe, esposa, Leader Coach de Inteligência Emocional e Trainer: Liderança - Você no próximo nível. Apaixonada pela primeira faculdade, Educação Física pela PUCCAMP, Graduada em Processos Gerenciais pela UMC, Pós-graduada em Gestão de Negócios e Projetos pela FGV e Certificada Internacionalmente pelo Instituto Brasileiro de Coaching – IBC.

Josemar F.

Contadora| Analista fiscal| Contábil|Tributos

5 a

Sem palavras...

Joseane Cristina Rovai de Rezende

Diretora | Mentora | Gestão de Pessoas |Desenvolvimento Pessoal | Inteligência Emocional e Positiva | Autoconhecimento | Kaizen | Liderança Humanizada | Comunicação Assertiva | CNV | Feedback | Melhoria Contínua

6 a

Roni Chitoni, RAM CHARAN... que vc destacou recentemente.

Camila Schulz

Gestão de Projetos | Sistema de Gestão | Melhoria Contínua - InterCement

7 a

Infelizmente, esses processos de avaliação e feedback ainda não são priorizados na rotina de gestores. Quando são realizadas, nem sempre trazem as oportunidades de melhoria, as dicas e as evidências dos pontos positivos e negativos, ficando a “critério” do liderado fazer a sua avaliação de desempenho de acordo com o que lhe foi apresentado.

Isa Croesy

Coach. Consultora Pedagógica e de relacionamento em sistema de ensino. | em busca de novos desafios

7 a

O corpo fala o feedback acontece a todo momento! Mas ouvir do chefe é sempre bom!

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