Seguro paramétrico: inovando na gestão estratégica de riscos de modo eficiente e com apoio do MAPA e da Mititech.Agro

Você sabia que a agropecuária é considerada por muitos o segmento econômico mais exposto a riscos? São incertezas como custos, preços, concorrência, preferências de consumo, acordos comerciais entre países, fatores econômicos e financeiros, pragas e clima – todos fatores que a imensa maioria dos agricultores não conseguem controlar.

Contudo, um desses riscos está se tornando mais presente e intenso com o passar do tempo: o clima, com os impactos das mudanças climáticas. E isso encontra fundamento nas edições 18 (2023) e 19 (2024) do Global Risks Report produzido pelo World Economic Forum , divulgado no início de cada ano. As conclusões apontam que os riscos relacionados às mudanças climáticas somam cinco dos dez principais riscos de longo prazo que a humanidade terá que enfrentar a longo prazo. Ou seja, a dinâmica do negócio agropecuário está exposta a uma nova realidade que já tem gerado muitas perdas e que pode ser administrada por meio de seguros.

Vamos transformar um pouco dessa abordagem em números? Segundo dado do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) -ESALQ/USP, 23,8% do PIB brasileiro de 2023 veio do agronegócio; ou seja, o PIB brasileiro somou R$ 10,9 trilhões em 2023 segundo o IBGE , logo temos a agropecuária contribuindo com R$ 2,6 trilhões. Ao mesmo tempo a CNA - Sistema CNA Senar nos informa que R$ 24 bilhões foram pagos a produtores rurais nos últimos 10 anos principalmente por perdas com seca, granizo e geada, o que é detalhado pela SUSEP - Superintendência de Seguros Privados ao divulgar que nos últimos cinco anos os eventos predominantes foram: seca (73,99%), geada (11,81%) e granizo (8,09%). Os seguros rurais pagaram mais de R$ 10 bilhões em 2022 (algo como 0,09% do PIB da agropecuária), e até setembro 2023, foram pagos R$ 3,5 bilhões (aproximadamente 0,03% do PIB do setor), devido à influência de eventos climáticos severos ocorridos no ano passado, principalmente no sul do Brasil. Aqui temos, mais do que tudo, um alerta: quando sofremos uma perda na atividade agropecuária, essa perda é somente de 0,1% do que investimos? Se a resposta for “não, nossa perda é maior!” temos que a nossa agropecuária faz pouco seguro ou não faz o seguro da forma mais eficiente – ou as duas situações juntas.

Pois bem, sabemos e concordamos que seguros não só protegem as lavouras contra prejuízos financeiros, mas também servem como ferramenta de sustentabilidade para o negócio da agropecuária. Sustentabilidade empresarial, assegurando que o risco financeiro não seja fatal para o negócio. Assim, não temos dúvidas: o seguro feito de forma correta e eficiente é muito importante!

Uma nova modalidade de seguro, já muito usada na agropecuária ao redor do mundo (por exemplo, café na Colômbia, algodão na Índia, soja na Argentina e milho nos Estados Unidos), e que está criando um novo estágio no Brasil por uma iniciativa do MAPA - Ministerio da Agricultura e também da mititech.agro – uma startup que faz parte do portfólio da NovoAgro Ventures e é comandada por Sérgio Caldas Soares – é o seguro paramétrico.

O seguro paramétrico tem foco em garantir a receita do cliente sempre que desequilíbrios no clima interfiram nos resultados do negócio da agropecuária que o contratou. Esse seguro é ajustado caso a caso e tem foco no fator – ou fatores – que causou a perda e não na perda em si, o que simplifica muito e torna mais eficiente o processo de indenização; além disso, sua base utiliza dados estatísticos como “gatilhos” que ativam a indenização. No caso do produto da mititech.agro o cálculo é feito com uso de inteligência artificial, o que tende a levar para uma maior eficiência na definição da apólice (que é o mesmo que menos risco para a seguradora) e custos ajustados à realidade de cada negócio que contratar (representa mais eficiência de custo com gestão de risco para o empresário da agropecuária, independente do porte da propriedade).

Com a dinâmica do negócio agropecuária exposta a uma nova realidade que já tem gerado muitas perdas causadas pelos riscos relacionados às mudanças climáticas, categoria que soma cinco dos dez principais riscos de longo prazo que a humanidade terá que enfrentar nos próximos 10 anos segundo o World Economic Forum , buscar um seguro feito de forma correta e eficiente é mais do que muito importante, é fundamental. O seguro paramétrico já utilizado, por exemplo, nos negócios de café na Colômbia, algodão na Índia, soja na Argentina e milho nos Estados Unidos se apresenta como uma solução de eficiência de custo com gestão de risco para o empresário da agropecuária, independente do porte da propriedade. E essa solução pode ser encontrada na mititech.agro – uma startup que faz parte do portfólio da NovoAgro Ventures e é comandada por Sérgio Caldas Soares .