Sekihan e Takikomi gohan; delicias da cozinha japonesa quente
Sekihan (赤飯?), literalmente arroz vermelho, é um prato tradicional japonês.
O sekihan é feito de arroz mochigome cozido com feijão azuki, o que dá uma cor vermelha ao prato, de onde vem seu nome.
Feijão azuki
Vigna angularis, conhecida em português pelo nome comum de feijão-azuqui, é uma erva anual da família das Fabaceae, subfamília papilionoídea, com sementes vermelho-escuras ou roxas, alimentícias, nativa da China.
É uma leguminosa muito popular no Japão, onde é usado em sua culinária.
Também é amplamente cultivado no Himalaia e diferentes partes do leste da Ásia.
No Brasil, ainda é pouco conhecido, mas vem ganhando espaço, sobretudo pelos colonos japoneses na região de São Paulo.
O feijão azuki é uma cultura subtropical que requer temperaturas entre 15 e 30ºC durante o ciclo, e tolera maiores taxas de precipitação que o feijão comum.
Vigna angularis é rico em fibras dietéticas que ajudam a regular os níveis de açúcar e colesterol.
Apresenta elevado teor de proteínas e minerais como cálcio, fósforo e magnésio, contendo também vitamina A, vitamina B9 e folato.
O sekihan é normalmente servido em ocasiões especiais durante o ano no Japão, tais como aniversários, casamentos e algumas festas, como a Shichi-Go-San.
O sekihan é tão conectado com as celebrações que a frase Vamos comer sekihan adquiriu um significado de Vamos comemorar.
Acredita-se que o sekihan é usado em celebrações porque sua cor vermelha simboliza, na cultura japonesa, a felicidade.
Em algumas regiões, é degustado quando uma jovem mulher tem sua primeira menstruação, sugerindo uma outra origem para a tradição.
Normalmente ele é comido logo após cozinhar, mas também pode ser servido à temperatura natural, como em um bentō (marmita).
O sekihan tradicionalmente é comido com gomashio, uma mistura de sal e gergelim levemente tostado.
Costuma-se decorar o sekihan com folhas de nanten e gergelim
O sekihan, literalmente arroz vermelho em japonês, é um prato preparado com arroz de mochi (arroz glutinoso) e feijão azuki, que são misturados e cozidos no vapor, resultando numa apetitosa combinação de coloração avermelhada.
No Japão, é sinônimo de celebração, sendo servido principalmente em ocasiões especiais, como casamentos, aniversários e no Kodomo no Hi (Dia das Crianças) e Shichigosan (festival para crianças de 7, 5 e 3 anos de idade).
Até meados do século XIX, na cerimônia conhecida como genpuku (espécie de ritual da maioridade), cozinhava-se o sekihan para comemorar e distribuir entre os parentes.
A iguaria também era utilizada como oferenda ao deus Ryujin, durante o ritual da chuva, servida em forma de onigiri (bolinho), juntamente com o saquê sagrado.
Depois da oferenda, o sekihan era jogado na correnteza de um rio.
Atualmente, a primeira menstruação das meninas também é celebrada cozinhando-se o sekihan.
A cor vermelha
Diferentemente do arroz branco, o sekihan não satisfaz apenas o paladar, mas também é um deleite para os olhos.
Os antigos japoneses sentiam um grande fascínio pela cor vermelha, que acreditavam possuir um poder mágico.
Durante a Era Edo (1600–1867), houve uma grande epidemia de varíola.
Acreditava-se que essa temida doença era trazida pelo deus Hoso e então os japoneses passaram a fazer uso da cor vermelha, que diziam ser a cor predileta deste Deus.
Assim, em todas as casas, os aposentos apresentavam algo vermelho em sua decoração, e as crianças traziam consigo um item vermelho.
Acreditavam ainda que, consumindo o sekihan, estariam repelindo o mal e o infortúnio. Atualmente, o ato de comer o sekihan após a cura de uma enfermidade é resquício dessa crença.
O sekihan e a folha de nanten
Costuma-se decorar o sekihan com folhas de nanten (nandina, arbusto que produz pequenos frutos vermelhos) e gergelim.
A escolha da folha de nanten não é por acaso.
Como o seu fruto é vermelho, ele é associado ao feijão azuki e o som da palavra nanten remete ao som de uma expressão japonesa que significa a virada de uma situação difícil para uma melhor.
Além disso, a folha de nanten tem a propriedade de eliminar toxinas, ou seja, de expulsar elementos ruins do corpo.
A Nandina (nanten) é um arbusto muito utilizado no paisagismo oriental. Apesar das folhas delicadas, é uma planta que exige muito pouca manutenção.
Possui porte semi-herbáceo, alcançando de 1,0 a 2,0 m de altura, formando touceiras.
Sua folhagem é muito ornamental, formando frutos vistosos durante a primavera-verão. Seus folíolos se tornam avermelhados durante o outono e inverno.
Nome popular: Nandina; Avenca-japonesa; Nanten; Bambu-do-céu; Bambu-celeste.
Nome científico: Nandina domestica Thunb - Família:Berberidaceae.
Feijão azuki
Vigna angularis, conhecida em português pelo nome comum de feijão-azuqui, é uma erva anual da família das Fabaceae, subfamília papilionoídea, com sementes vermelho-escuras ou roxas, alimentícias, nativa da China.
É uma leguminosa muito popular no Japão, onde é usado em sua culinária.
Também é amplamente cultivado no Himalaia e diferentes partes do leste da Ásia.
No Brasil, ainda é pouco conhecido, mas vem ganhando espaço, sobretudo pelos colonos japoneses na região de São Paulo.
O feijão azuki é uma cultura subtropical que requer temperaturas entre 15 e 30ºC durante o ciclo, e tolera maiores taxas de precipitação que o feijão comum.
Vigna angularis é rico em fibras dietéticas que ajudam a regular os níveis de açúcar e colesterol.
Apresenta elevado teor de proteínas e minerais como cálcio, fósforo e magnésio, contendo também vitamina A, vitamina B9 e folato.
Takikomi Gohan
Takikomi gohan (炊 き 込 み ご 飯, 炊 き 込 み 御 御 飯) é um prato de arroz japonês temperado com molho de dashi e soja, juntamente com cogumelos, legumes, carne ou peixe.
Os ingredientes do takikomi gohan são preparados com o arroz; em uma preparação similar, o maze gohan, ingredientes saborosos são misturados em arroz cozido.
Takikomi gohan, como o próprio nome em japonês indica, é o arroz cozido com o acréscimo de algum outro ingrediente.
Normalmente, usa-se um produto da época. Por exemplo, na primavera, é comum usar o broto de bambu; no verão, a ervilha, ou a soja recém-colhida; no outono, o cogumelo matsutake ou a castanha (kuri) e, no inverno, a pedida são as ostras e os peixes.
O ideal é usar um ingrediente local, produzido na região.
O sucesso deste takikomi gohan é a sua praticidade, pois, como envolve uma série de ingredientes, reduz-se a necessidade de outros acompanhamentos.
Antigamente, o arroz produzido no Japão não era suficiente para alimentar toda a população, surgindo então a necessidade de racionar esse grão tão valioso.
A solução encontrada foi misturar o arroz a outros ingredientes, como cereais, batatas e abóboras.
O mais antigo takikomi gohan é o kurigohan (arroz com castanhas), que surgiu na Era Nara.
No Brasil, usa-se muito o cogumelo shiitake e a carne de frango no preparo do prato.
Variações
- Tai-meshi: arroz com sargo inteiro
- Ayu-meshi: arroz com peixe doce inteiro
- Matsutake gohan: arroz com cogumelos matsutake
- Kani-meshi: arroz com caranguejo
Gomoku meshi (ou gomoku gohan): fracamente traduzido, cinco ingredientes misturados com arroz, cujo conteúdo geralmente gira em torno da disponibilidade sazonal e pode incluir cogumelos matsutake ou shiitake, brotos de bambu, raiz de bardana, soja fresca, castanhas, frango, peixe firme de carne branca ou ostras.
No dialeto de Osaka, esse prato é chamado kayaku gohan.
Desejo aos meus leitores uma ótima Quinta Feira!!
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