Silêncio...
Avaliar, julgar, interpretar são movimentos inerentes à mente humana.
Não há como evitá-los e nem devemos. Para nutrir a nossa comunicação de entendimento e conexão, podemos aprender a escutá-los.
Entendo os julgamentos como mensagens enviadas por nossas necessidades.
E como elas vêm em uma linguagem, muitas vezes, inadequada, há de ser lapidada, para que sua essência seja colocada a serviço da vida.
Como?
No silêncio que tudo escuta, que tudo acolhe, que tudo conecta.
Calar é um ato de bondade e de cuidado com nossas relações. É a pausa necessária para decantar os pensamentos e sentimentos que emergem de nosso mundo interno.
Entre o pensamento que julga e a língua que o expressa, há o espaço da respiração, da pausa que nos leva ao silêncio.
É neste lugar de encontro com as nossas necessidades que podemos abraçar os julgamentos, oferecer-lhes tempo para escutá-los, entender e acolher seus pedidos.
Respira e (se) escuta para que as palavras que nascem no mundo interno possam chegar no outro como sementes de conexão e de encontro.