SME promove Diálogos com a Engenharia
Temos como propósito ser um canal de escuta da sociedade, explica Virgínia Campos | Crédito: Divulgação/SME

SME promove Diálogos com a Engenharia

Por Daniela Maciel

Começa no dia 17 de abril a série Diálogos com a Engenharia, promovida pela Sociedade Mineira de Engenharia (SME). O objetivo, segundo a presidente da SME, Virgínia Campos, é que o evento, que começa com periodicidade mensal, seja uma escuta ativa da sociedade, apresentando as engenharias como solução para os problemas reais da sociedade.

“Temos como propósito ser um canal de escuta da sociedade, trazendo temas de grande interesse para a cidade, o Estado e o País, tudo isso alinhado com o Movimento Minas 2032 (MM 2032). Vamos oportunizar o desenvolvimento de pesquisas tecnológicas visando o bem-estar e a sustentabilidade. As engenharias devem permanecer atentas para seguir cumprindo sua missão de melhorar a vida das pessoas”, explica Virgínia Campos.

O MM2032 – pela transformação global -, liderado pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO, propõe uma discussão sobre um modelo de produção duradouro e inclusivo, capaz de ser sustentável, e o estabelecimento de um padrão de consumo igualmente responsável, com base nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), promovidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) desde 2015.

Nessa primeira edição o tema do Diálogos com a Engenharia é “Pampulha em três momentos”. A programação foi dividida em três partes: Político-institucional, moderada pela presidente do DIÁRIO DO COMÉRCIO, Adriana Muls, tendo como debatedores o diretor-Geral do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Marcelo da Fonseca; o secretário de Obras da Prefeitura de Contagem, Rômulo Perili; a diretora de Regulação da Agência de Desenvolvimento da RMBH, Gabrielle Sperandio; a diretora de Desenvolvimento Tecnológico, Meio Ambiente e Empreendimentos da Copasa, Márcia Fragoso Soares; e a presidente do CBH-Velhas, Poliana Valgas.

No Momento Técnico-executivo a moderação será feita pela representante da Comissão Técnica de Recursos Hídricos e Saneamento da SME, Maria de Lourdes Pereira. As palestras serão: “Desafios da Gestão de Sistemas Lacustres”, do professor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IPH/UFRS), Fernando Setembrino Cruz Meireles; e “Desafios da Gestão da Lagoa da Pampulha”, da professora do Departamento de Engenharia Hidráulica e Recursos Hídricos da UFMG, Talita Silva.

Nos comentários propositivos estarão a Procuradora do Ministério Público de Contas de Minas Gerais, Maria Cecília Borges; o professor Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG, José Fernandes Bezerra Neto; e o especialista em Engenharia Sanitária e Urbanismo, Weber Coutinho.

E no terceiro momento – Pampulha em Prosa – será a vez dos “proseadores” Flávio de Lemos Carsalade, autor do livro “Pampulha” e Olavo Romano, autor do livro “Pés no Caiçara – Um olhar sobre a Pampulha”; mediados pela escritor e membro da Academia Mineira de Letras, J.D. Vital.

“A Pampulha colocou Belo Horizonte no mapa do mundo e hoje é um monumento reconhecido pela Unesco. Ela tem um papel importante no dia a dia da região metropolitana e é um marco da história da cidade e do País. Ao mesmo tempo, ela é um tema científico porque a dificuldade em lidar com lagos urbanos é comum em todo o mundo. Ao final do evento vamos elaborar um relatório com recomendações para um modelo de governança da Lagoa. Vamos utilizar todo esse diálogo como subsídio e pretendemos criar um fórum contínuo de acompanhamento das ações previstas para a Pampulha. Precisamos criar uma política de estado que permita que ela cumpra o seu papel urbano e cultural com sustentabilidade”, afirma a presidente da SME.

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