Mídias Sociais: Matando a Curiosidade
Uma empresa pode ter dois, três, DEZ mil seguidores, mas se nem 10% deles de fato interage com a empresa, o que se tem é uma legião de curiosos.
Infelizmente, este estado de coisas é a norma num mercado preso a técnicas de marketing há muito obsoletas. Essa busca cega por cada vez mais seguidores para usá-los de enfeite é chamada de Métrica de Vaidade.
Métricas de vaidade enganam quem se baseia nelas para medir o sucesso de uma campanha de marketing digital. Muitos seguidores, muitos posts e até mesmo muito dinheiro investido não se traduz em sucesso nas redes digitais. Essas métricas não foram invenção da internet, pelo contrário, as métricas de vaidade sempre existiram no marketing só que agora elas têm um nome politicamente correto.
Transformando Seguidores em Clientes (e curtidas em compras)
Quando o assunto é mídias sociais, logo se pensa em redes como Facebook e Instagram, em seguidores e curtidas. Empresas, no entanto, devem se atentar a uma única métrica: vendas.
Seguidores podem até passar uma boa impressão, mas somente fãs passam o cartão. Para transformar seguidores em fãs da marca, é necessário adotar uma comunicação humanizada, personalizada e estratégica.
Falando Como Pessoa, Vendendo Como Empresa
As redes sociais mudaram profundamente a forma como fazemos marketing na internet, se antes a comunicação era padronizada e formal, a regra hoje é única: falar como pessoa, para pessoas.
Na era da comunicação direta, empresas que não cultivam fãs, colhem prejuízos.
Sim, tenho consciência do peso que essa afirmação carrega, mas não a escrevi por mero capricho estético; seu significado pode ser facilmente observado na vida real. Como tudo no mundo do marketing, esse "fã" da sua marca aí possui um nome chique:
Persona Ideal.
É justamente esse seguidor fanático da sua marca quem de fato irá engajar, compartilhar e recomendar sua empresa para cada vez mais pessoas, eventualmente fazendo o trabalho das vendas por você.
Num mercado onde empresas se contentam em lutar pelo maior número de seguidores, ganha aquela que cultivar o maior fã clube.
Uma Empresa Marcante
Muitas empresas marcam presença nas redes sociais, porém, poucas marcam vidas.
Mídias novas exigem um posicionamento igualmente inovador, único e direto com um público farto de interagir com empresas que tratam pessoas como números no papel.
Uma identidade visual e verbal personalizada ao gosto do cliente ideal, é o que de fato separa empresas grandes que servem para existir das grandes empresas que existem para servir.
Empresas excelentes servem como um exemplo a ser seguido, geralmente por fãs.
Uma Empresa Única
Bilhões de pessoas estão conectadas às redes sociais, e um número igualmente astronômico de empresas usa essas redes como plataforma de marketing social.
Empresas que fogem do padrão e tratam seu público-alvo como seres humanos, somam sucesso atrás de sucesso, por consequência multiplicando seus lucros de forma exponencial. O mercado digital não mais admite empresas sem uma identidade única e que se portam como clones uma das outras.
Num mercado de pares idênticos, vence aquela possuir uma qualidade ímpar.
Manequins Virtuais
Muitas empresas têm um perfil no Instagram. Poucas sabem como usá-lo.
Não importa o tamanho da empresa, da mercearia da esquina até a Vale, TODAS investem em marketing. Tal competição pelos cliques pode ser facilmente observada dentro das redes sociais e mesmo no mundo "offline", dentro dos shopping centers, é possível testemunhar uma competição feroz pela atenção do público.
Cada empresa lá dentro passa dias, algumas, meses a fio montando suas vitrines com o objetivo de chamar a atenção de quem passa em frente a elas. Buscando sempre vencer umas às outras, todas acabam investindo pesado nessas vitrines com um objetivo em mente: VENDAS.
Curiosos que param para “dar uma olhadinha” até podem indicar que certa loja fez uma bela vitrine para exibir seus manequins, entretanto, se ao fim do mês NENHUM desses curiosos entrar na loja para passar o cartão, o que se obtém é prejuízo.
Perfis comerciais em redes sociais são as novas vitrines dos tempos atuais. Uma empresa, ao se deparar com a legião de seguidores presente em seu perfil, deve saber responder a uma simples pergunta:
“Quantos deles irão passar o cartão?”
De nada adianta investir na aquisição de milhares de curiosos que nada fazem a não ser “dar uma olhadinha” no perfil e depois saem correndo dos vendedores. Curiosos são como os manequins que tanto admiram: não falam, não ouvem, não andam e, principalmente:
NÃO COMPRAM.
Ok, mas o que fazer para espantar essa legião de curiosos e cultivar um fã clube da minha empresa?
O marketing digital, apesar do nome pomposo, é nada mais do que o bom e velho MARKETING aplicado à Internet. Uma empresa que já possui experiência em vendas no mercado offline só precisa adaptar suas estratégias de captação de clientes para assim trilhar um novo caminho de sucesso nas maiores vitrines do mundo atual.
Facebook, Instagram, Google - entre outras redes -, são o novo tempo de TV, os novos outdoors nas rodovias mais movimentas. Se antigamente pagavam-se fortunas para aparecer para uma legião de curiosos apressados, hoje em dia a realidade é muito mais atrativa (e lucrativa).
As grandes redes da Internet vão na contramão do marketing tradicional ao entregar as rédeas das campanhas e marketing nas mãos das empresas pagantes, dando a estas um controle quase que absoluto sobre a forma como elas anunciam na Internet.
Tudo começa pelos dados.
Apesar de algumas (leia-se: a maioria) das empresas tratarem as redes como cassinos virtuais, jogando dados para todos os lados na esperança de atingir um "jackpot", a verdade é que o gerenciamento de dados é uma verdadeira mina de ouro para empresas que aprenderam como usá-los de forma eficaz.
No entanto, para que se possa processar tais dados, é preciso gerá-los de antemão.
Gerenciar Dados Gera Lucros
Fato: todos os dias, bilhões de pessoas geram trilhões de dados a serem processados.
O mundo digital é um lugar de números grandes e de lucros tão grandiosos quanto, mas quando falamos de marketing digital, vende mais aquele que anuncia melhor.
A ultra segmentação de públicos permite às empresas criar anúncios altamente personalizados, assim oferecendo o produto ideal, para o cliente que mais necessita, no momento mais oportuno.
Recomendados pelo LinkedIn
E o melhor: o orçamento de campanha só é usado conforme os objetivos da empresa, seja este uma curtida na página, mais seguidores ou uma compra realizada.
Nunca antes na história da publicidade fora tão fácil criar anúncios em massa.
O Futuro dos Anúncios, Hoje
Num passado recente, empresas de todos os tamanhos pagavam fortunas para exibir sua marca na TV, geralmente por poucos segundos e com controle limitado sobre os resultados. Para a sorte das empresas que já investiram no digital o presente representa uma libertação.
A segmentação personalizada e o sistema de leilões permite às empresas obter um controle quase que absoluto sobre todo o processo de aquisição de clientes na internet, fazendo-se presente não somente nas telas de TV mas agora nas telas de dispositivos móveis, acompanhando os leads onde quer que eles estejam.
Foi-se o tempo onde se pagava pela mera exposição da marca; em tempos de Facebook e Google, é possível praticamente comprar os melhores clientes e ainda sem precisar gastar as fortunas cobradas pelas mídias tradicionais.
O futuro dos anúncios é hoje e ele está em suas mãos, literalmente.
Lojas Virtuais, Clientes Reais
A Internet mudou para sempre a forma como compramos. A recente pandemia de COVID-19 fora o golpe de misericórdia contra empresas que dependiam exclusivamente do marketing offline para vender, e apesar de trágico, tal evento funcionou como uma espécie de "filtro" entre as empresas que investiram no mercado digital quando tiveram chance de se preparar e aquelas que decidiram pagar para ver (estas últimas de forma literal).
O marketing é digital, mas os resultados são reais.
O mundo pós-pandemia é outro e grande parte das empresas - dos comércios locais às grandes corporações - passaram a adotar a internet como a nova sede de suas operações comerciais.
Utilizando as melhores estratégias em Tráfego Pago, Social Media, Web Design, SEO e demais plataformas digitais, sua empresa terá uma poderosa ferramenta de vendas em mãos e estará pronta para cultivar e receber os melhores clientes atuais:
Fãs da sua marca.
Temo que, ao longo desse textão, muitos tenham se identificado com os manequins ou com os empresários perdidos em meio à multidão de curiosos virtuais.
Outros, talvez, gostaram das imagens e decidiram ler tudo na esperança de encontrar alguma informação que prestasse; para ambos, meus mais sinceros pêsames.
Como forma de terminar este pergaminho num tom menos desolador e talvez contribuir com algo realmente útil para a humanidade, aqui vai um pequeno glossário de termos "cool" cunhados pelo pessoal mais descolado (da realidade) na internet: os marqueteiros.
1. Branding
Se trata do posicionamento da marca junto ao público e frente à concorrência. É um esforço colaborativo entre vários profissionais (muitas vezes sintetizados em um só corpo) para a criação da identidade visual, através do design, e estabelecer a voz da marca, através de copywriting.
2. Social Media
Apesar da (má) fama, um social media manager é capaz de transformar meros seguidores nas redes sociais em fãs da marca. Empregando uma comunicação personalizada, busca-se um maior engajamento com o público-alvo.
3. Search Engine Optimization
Não basta existir nas pesquisas, é necessário estar no topo das buscas (e permanecer lá). Uma boa estratégia de SEO tem como meta fazer uma marca ser encontrada nas pesquisas antes que seus clientes em potencial encontrem a concorrência.
4. Copywriting
Palavras formam a base da comunicação; palavras persuasivas são a base de uma venda bem-sucedida. Um copywriter de mão cheia é capaz de criar desde estórias grandiosas até um slogan inesquecível. Os grandes são capazes de escrever histórias de sucesso.
5. Gestão de Tráfego
As campanhas de anúncios patrocinados online são a melhor forma de adquirir um vasto número de potenciais clientes no curto prazo, para tal, é necessário um investimento mínimo nas ferramentas de anúncios.
E "mínimo" não está empregado no sentido figurado: com uma equipe enxuta e meia dúzia de anúncios segmentados, qualquer empresa pode obter grande sucesso em suas campanhas de conversão direta.
6. Tráfego Orgânico
Social Media e SEO são fontes de tráfego orgânico, ou seja, não dependem de anúncios pagos para geração de leads online, no entanto, ambas dependem da criação de conteúdo relevante de forma constante e estratégica, podendo gerar resultados comprovados no médio e longo prazo. Quanto mais conteúdo relevante uma marca criar, maior será sua autoridade no mercado.
7. Tráfego Pago x Tráfego Orgânico
O tráfego pago (através de anúncios patrocinados) é responsável pela geração de grande volume de leads em um curto período de tempo. Depende de um investimento direto e constante, uma espécie de "aluguel de tráfego" online, muito útil em campanhas focadas em conversão direta.
Já o tráfego orgânico depende da criação de conteúdo relevante para o público-alvo da marca, alimentando uma base de potenciais clientes e com isso gerar novas oportunidades de venda de forma contínua no longo prazo. É como construir um "terreno fértil" nas redes da empresa, sem depender exclusivamente de anúncios pagos.
Ambas fontes de tráfego são vitais para qualquer marca almejando sucesso a longo prazo na internet.
Estava planejando transformar esse post numa série de artigos sobre marketing digital, porém, temo fazer o que a Netflix faz com suas séries menos populares e abandoná-las no meio do caminho (RIP Marcopolo).
Falando nisso, acho que vou me juntar à moça ali em cima e assistir The Office pela milésima vez esse ano.