Somos todos Maria!
Maria tem 43 anos, é casada e tem dois filhos adolescentes. Graduada, fala línguas e tem um bom nível social e econômico.
Seu último emprego foi em uma multinacional de seguros na qual tinha o cargo de gerente comercial.
No momento, está em busca de recolocação profissional. Sente-se perdida e suas emoções oscilam entre medo, tristeza e raiva.
A autoestima está baixa. Não sente vontade de sair e ver pessoas. Assim, isola-se.
Network? Sabe que precisa, mas não sente vontade.
Dorme e alimenta-se mal. Deixou de fazer exercícios.
Passa o dia olhando sites de recolocação em busca de oportunidades em sua área, mas no fundo não sabe muito bem o que quer.
Ainda não conseguiu traçar um plano.
Precisa de orientação financeira e psicológica, mas ainda não buscou ajuda.
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Alguém se identifica com o perfil acima? Poderia ser o perfil do João também. Parece que foi escrito para você, que está se vendo no espelho?
A verdade é que o gênero pouco importa. No final, somos todos seres humanos e temos as mesmas reações e sentimentos frente à situações de estresse.
E o desemprego é uma das piores dores.
Sim, a sensação é exatamente essa. Mas se isolar ou deixar de desabafar só irão piorar o seu estado e não resolverão seus problemas.
A falta de perspectivas com milhões de desempregados e o mercado em constante transformação, tornam tudo mais desafiador.
Mas existem caminhos possíveis e acreditar nisso é o início da reversão desse quadro.
É preciso mudar a vibração e acreditar que você pode se reinventar!
E isso significa abrir inúmeras oportunidades que vão muito além de uma recolocação.
Olhe-se mais! Perceba-se por inteiro! Comece por entender seus anseios, por identificar seus potenciais e habilidades.
Lembre-se que o mundo pede pessoas de múltiplas competências e você com certeza tem algo de bom para oferecer.
Valorize-se para que possa ser percebida como uma pessoa que tem com o que contribuir.
Somos aquilo que emitimos para o outro.
Algumas tendências sem volta:
· Cada vez temos mais pessoas sendo contratadas como PJ, ou seja sem ser pela CLT;
· A transformação digital vai extinguir com muitos cargos e profissões;
· Muitas profissões do futuro ainda não existem.
Sendo assim, talvez não seja a hora de tentar algo totalmente novo e diferente do que você fazia?
Ler os sinais e entender o fim dos ciclos é importante!
E acreditar que é possível é o início da sua transformação!
Saia da inércia! Conecte-se com pessoas. Trace seu plano.
Você não está sozinho! Arregace as mangas e vá a luta!
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Talvez você se identifique com Maria ou mesmo conheça alguma, afinal são muitas "Marias" no nosso Brasil.
As perguntas que ficam são: Sendo Maria você se vitimiza ou vai a luta? Conhecendo Maria, você finge que não vê a realidade ou faz algo para ajudar?
No final, somos todos Maria!
#Estamosjuntos!
Claudia Taulois
Publicitária, escritora e Founder da Engaging
Colaboro na prevenção das complicações nos pés por Diabetes | Educação em Saúde | Hábitos de Vida | Cicatrização.
6 aOi Claudia! Gostei do seu artigo. Ainda que a realidade queira dificultar a nossa caminhada, não podemos parar. Vamos acreditar nas alternativas e nas nossas capacidades, não esquecendo de ajudar, pois todos somos Marias. Legal!
Associate, Client Services - Energy, Climate and Resources na Eurasia Group
6 aFantástico seu artigo, Claudia Rua Taulois de Melo! A descrição dos sentimentos de quem está passando por esta fase é perfeita. A questão de sair para falar com as pessoas acaba sendo um desafio. No começo, até que vamos falar com todo mundo e saimos com as pessoas. Com o tempo, parece que já há uma certa desconexão , pois estamos por fora das novidades do mercado. Além disso, a nossa agenda está sempre livre e os amigos e colegas estão ocupados, obviamente. Então, não queremos incomodar e nem que eles se sintam responsáveis por nos ajudar com indicações ou algo do tipo. Acabamos nos distanciando até que recuperemos nossa "autoestima profissional". Enquanto busco recolocação, estou me dedicando à minha grande paixão que são os cosméticos. Meu sonho é fazer transição de carreira para essa indústria maravilhosa. Sei que é difícil por conta de minha experiência em uma área diferente e pela minha idade. Então, ainda de forma muito amadora, estou usando meu Instagram para falar sobre maquiagem, cuidados com a pele, resenhas de produtos, etc. Preciso profissionalizar com fotos melhores, utilizar as ferramentas da maneira correta e aprimorar a linguagem para engajamento com meu público. Estou adorando, mesmo sem muita audiência.