Startup Weekend Chapecó

Startup Weekend Chapecó

Como trocar um final de semana com sol pelo trabalho intenso pode ser uma oportunidade incrível.

Sim amigos é verdade. Entre os dias 01 e 03 de abril fez um sol maravilhoso em Chapecó, daqueles de curtir piscina, cerveja e churrasco com os amigos.

E onde eu estava?

Em um ambiente onde a claridade vinha das lâmpadas brancas no teto e das telas de notebooks, onde pessoas se movimentavam para todos os lados, reuniões, cronogramas em todos os cantos, café, água, refrigerante e energético espalhado pelas mesas. Sim, em pleno final de semana de sol, eu optei por trabalhar, e essa foi a decisão mais interessante que tomei esse ano.

E pensar que poucos dias atras, eu não tinha certeza se estava disposto a participar deste evento. Pensava comigo mesmo: “Será que vai ser bom?” , ”Tirarei algum proveito disso?” , ” O que tem de especial em ficar um final de semana trancado trabalhando se já faço isso a semana toda?”

Mas após algumas chamadas criativas no facebook convocando os designers junto ao incentivo de dois colegas (Gustavo Damschi e Tiago Link), decidi em aceitar o desafio de participar do Startup Weekend.

Então chegou a sexta-feira. Recepção agradável, alguns rostos conhecidos, fotos em diferentes pontos do salão de espera e aquela ansiedade pré-evento.

Com a chegada de grande parte dos inscritos, fomos direcionados para outro salão. Foi onde o Startup Weekend realmente começou. Tivemos uma introdução dos organizadores ao evento, apresentação dos patrocinadores e para redução da inibição dos participantes, houve uma separação das pessoas por grupo seguida de uma divertida sessão de brainstorm.

Muito rapidamente cada grupo selecionou um dos integrantes para ser a pessoa apresentaria uma ideia inovadora baseada nas palavras colhidas. Mal sabíamos que aquele seria um pré-exercício de pitch.

Após a apresentação das ideias do primeiro exercício os grupos foram dissolvidos, e então fomos incentivados a apresentar os nossos “pitches”. Inicialmente eu não tinha interesse em apresentar nada, apenas participar de uma equipe. A pessoa ao meu lado parecia ter o mesmo objetivo.

No entanto, enquanto as pessoas faziam filas para apresentar suas propostas, a vontade de sugerir uma inovação para ser trabalhada acabou crescendo. Foram 53 ideias apresentadas. Após a conclusão dos “pitches”, todas as propostas foram colocadas em um mural, onde os participantes do evento votariam nos projetos de maior empatia. Apenas 13 propostas seriam selecionadas.

Votações encerradas e propostas definidas, os autores das mesmas iniciaram sua busca de equipes, enquanto todos se alimentavam. Eu estudava todas as propostas disponíveis e acabei por escolher a proposta daquele colega que estava ao meu lado, apenas assistindo as apresentações.

O time parecia promissor, tínhamos competências bem interessantes em cada membro da equipe. Mestres, doutores, professores, desenvolvedores e designers. Fiquei bastante entusiasmado em trabalhar com aquela formação.

And the battle begun!

Ainda não era 9 horas no sábado e as equipes estavam reunidas e organizadas. Computadores ligados a todo vapor. Rascunhos em algumas mesas, canvas em outras. Lembro que ao chegar junto da minha equipe, as estruturas de domínio estavam todas configuradas e a ação estava acontecendo.

Trabalhávamos na proposta de uma plataforma que facilitava o encontro de anjos investidores com propostas de investimento desenvolvidas em universidades. A “More Idea” começava a ser desenvolvida.

Tudo era analisado em tempo recorde, relacionamento com os clientes, fontes de receita, validação das necessidades, recursos e atividades. Tínhamos que buscar o nosso melhor em curtíssimo prazo. Não havia espaço para conflito de ego ou repertório profissional. Tudo era voltado no desafio e no cronograma proposto pelo evento “Zero to Hero”.

Tudo 100%! Não, pera…

Algo que considerei gratificante foi a participação dos orientadores das equipes. Pessoas que assim como os participantes, se propuseram a dividir aquele espaço de trabalho, trocando ideias, compartilhando suas experiências, cada um do seu jeito.

Quanta bagagem que pudemos agregar ao ouvir suas experiências na resolução de problemas! As vezes nosso projeto estava tomando um caminho, e após uma reunião que durava pouco menos de 10 minutos, novas possibilidades se abriam.E assim foi o sábado, até as 22:30 e a metade do domingo.

Após o progresso de cada etapa, chegou a hora de prepararmos a apresentação. Teríamos 3 minutos para apresentarmos nosso “pitch” aos “Anjos Investidores de Verdade” e em seguida, responder mais 3 minutos de perguntas a respeito do projeto. Após todas as propostas apresentadas, houve uma reunião entre os juízes e então veio o resultado.Não estávamos entre os 3 primeiros. A equipe vencedora foi a Anjo da Vaga, seguido pela Tah Pronto! e a Fecha Time.

Mas isso é um problema?

Em termos de competição sim, afinal de contas quem não quer estar no primeiro lugar?

Agora em termos de aprendizado, trabalho em equipe, evolução do ideia, isso está longe de ser um problema. Tenho a consciência de que haviam outros projetos tão interessantes quanto o nosso e que uma competição é assim mesmo.Sem contar que é prazeroso observar os trabalhos muito bem feitos de outros colegas que estavam em grupos diferentes.

E o que eu ganhei?

Além de todas as coisas boas que citei acima, agora o nosso time está no whatsapp ( e o grupo continua funcionando com muita atividade), um networking ampliado e uma bagagem que só um evento como o startup weekend pode trazer.

Ingrid Spengler

Marketing Communication Manager - Latam

8 a

Aprendizado para toda vida! Momentos assim não saem da nossa memória. Parabéns pela escolha do seu fds 😊

Entre para ver ou adicionar um comentário

Outros artigos de Denis Dib

Outras pessoas também visualizaram

Conferir tópicos