Sua empresa vai bem?
Existem inúmeras formas de analisar uma empresa para identificar se ela vai bem ou não, mas vamos nos concentrar nos principais aspectos econômicos e financeiros para tirar algumas conclusões.
Mário Grossi, executivo italiano de fama internacional, ensina que um Demonstrativo de Resultado do Exercício, mais conhecido no meio pela sigla DRE, pode dar uma boa ideia de como está a empresa, porém ele deve ser analisado de baixo pra cima, ou seja, a última linha, que corresponde ao resultado final revela de imediato se o saldo é positivo (lucro), ou se negativo (prejuízo). Importante ressaltar que lucro ou prejuízo são conceitos econômicos, e que isoladamente não permitem concluir que o negócio vai bem.
Avançando na análise de um DRE podemos observar como estão as receitas, provenientes das vendas de produtos e serviços e aqui surgem as seguintes questões:
· A carteira de clientes está sendo mantida, está crescendo ou decrescendo?
· Os clientes solicitam fazem cotação e/ou solicitam orçamentos estão fechando negócio ou não? Em que proporção?
· A estrutura existente (instalações, equipamentos, pessoal, etc...) está sendo bem aproveitada? Existe capacidade ociosa ou faltante?
· Os clientes estão satisfeitos?
As questões são muitas e variam conforme ramo de atividade da empresa, porte, localização e outros fatores relevantes.
Geralmente qualquer empresário gostaria de aumentar o volume de vendas, porém para tanto teria que analisar o mercado, a concorrência, o marketing mix (produto, propaganda, ponto de venda e preço), e essas não são tarefas simples, porque demanda tempo e dinheiro para aplicação e proveito.
Por outro lado, as economias geradas através da redução de custos ou despesas apresentam reflexo imediato, facilmente percebidas no resultado da empresa. Aqui neste ponto outra série de questões vêm à tona:
· Os custos das mercadorias vendidas, gastos com instalações, energia elétrica, água, gás, folha de pagamento, prestação de serviços de terceiros, são razoáveis, estão dentro dos padrões?
· Os contratos em geral podem ser renegociados?
Esse rol de questionamentos é apenas exemplificativo, pois na prática podem existir muitos outros para permitir uma conclusão no sentido da saúde da empresa.
Muitos empresários acabam por fazer essa análise de forma empírica, e alguns descobrem depois de algum tempo que não estão bem e que precisam de ajuda externa para tentar salvar seu negócio. Às vezes até é possível tirar a empresa da “UTI” para que tenha mais uma sobrevida, ou até um retorno ao mercado; noutras vezes as ações são tardias e a morte é inevitável.
Além da análise econômica também existe a financeira, muito importante para entender a possibilidade de longevidade do negócio.
Existe ainda a satisfação dos funcionários quanto às políticas da empresa, ao ambiente de trabalho, ao clima organizacional e outros fatores que fazem a diferença no resultado.
Conforme podemos observar o empresário teria que ser uma espécie de super-profissional, especialista em pessoas, em economia, finanças, contabilidade, direito, engenharia, sistemas, etc...
Sabemos que esse profissional não existe, mas se por uma ironia fosse possível, ele estaria limitado no tempo e no espaço.
Pensando nisso, que tal pedir consultar alguém que possa manter o negócio e quem sabe até ajudar a crescer?