A surpreendente verdade que nunca te contaram sobre intraempreendedorismo e seu diferencial para colaboradores, líderes e empresas
Oi pessoas humanas, tudo bem?
Hoje vamos falar sobre intraempreendedorismo. Você já deve ter ouvido esse termo ou conhece super bem, mas para quem ainda não está familiarizado, segue uma breve definição. Segundo BRUNING, C; RASO,C,C,M; PAULA no livro Comportamento organizacional e intraempreendedorismo - O intraempreendedorismo é o comportamento desenvolvido por um colaborador que busca contribuir com a organização na qual trabalha observando e criando oportunidades de melhorias nos processos, produtos ou serviços. É uma pessoa que demonstra ter características criativas, inovadoras, de engajamento, comprometimento e muito mais. Ou seja, falamos de um indivíduo que contribui além daquilo que está em seu escopo de trabalho.
Toda organização depende dos resultados, esses que tem reflexo total quanto a produtividade de seus colaboradores, sabendo disso os líderes, gerentes, CEOs devem ter em mente que para alcançar e bater as metas esperadas, existe uma alta necessidade de criar e proporcionar um ambiente de qualidade, o qual seja harmonioso, confiável, seguro e de reconhecimento para que as pessoas possam se sentir de fato pertencentes e estejam conectadas verdadeiramente com a empresa.
E como fazer essa conexão acontecer? Comecemos pela cultura organizacional, apresentando valores e um propósito claro, coerente, bem definido e fiel à realidade. Antes de exigir alta performance e produtividade do colaborador, os líderes precisam mostrar o caminho a se percorrer, fazer e dar sentido ao que precisa ser feito e o porquê de tal esforço (o mais difícil atualmente, pois, sim, as pessoas, estão mais exigentes quanto ao fator de relacionamento, valorização, responsabilidade socioambiental, humanização e outros fatores).
Exemplo: tudo irá depender do nível da sua empresa, se você tiver um setor de gestão de pessoas (RH) com certeza pode acioná-los para criar estratégias em conjunto que atendam às suas necessidades, mas e se não tiver?! Não tem problema, o processo pode ser parecer mais “demorado e complicado” - porém você irá conseguir colocar para rodar. Uma iniciativa é promover um momento de conexão, propor um encontro da equipe com o objetivo de compartilhar ideias, trocar experiências, debater as metas e resultados, mas de uma forma leve e descontraída (uma reunião desconstruída, sem protocolo rígido) um momento agradável em que todos se sintam seguros para participar e aos poucos vão se conectando com o líder e com os outros membros da equipe.
Pensa só, uma vez na semana, trava na agenda da equipe um encontro de 15 minutos e comece, no início irá parecer algo meio sem sentido ou até desnecessário, mas não, o resultado aparece e logo se torna um protocolo e “evento” oficial que contribui diretamente para o objetivo final de alta performance e entrega de resultados.
Além disso, temos outros exemplos:
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Parece ser um caminho difícil, mas com planejamento e consciência é possível, atualmente existem tantos materiais e conteúdos que ajudam no estudo de práticas que contribuem para a performance do líder quanto a gestão de pessoas - quanto mais conseguirmos olhar para os indivíduos valorizando seus perfis individuais criando estratégias para a facilitação e o desenvolvimento de habilidades e competências, mas fácil fica o processo de envolvimento e participação dos liderados em todos os níveis da organização, não só apenas para aquela função específica.
Essa iniciativa (gestão de pessoas) apresenta um ambiente mais aberto, flexível, e de valorização em que o colaborador irá se sentir seguro e capaz, com isso começa a ter atitudes mais empoderadas, ele se vê como uma peça fundamental naquele quebra-cabeça e começa a utilizar toda sua potencialidade para ajudar a empresa a ser competitiva, produtiva e reconhecida. E como isso acontece? Por muitas vezes, se a empresa já estiver promovendo mecanismos para um ambiente como citado anteriormente, essa atitude acaba sendo espontânea. Com confiança, nos encontros - como aquele que sugeri anteriormente - o colaborador pode apresentar uma ideia, uma visão, junto do líder pode até criar um plano de ação para apresentar tal proposta para outros níveis da empresa. O colaborador não olha apenas para o seu checklist, ele vê e compreende o todo e partir daí tem uma visão mais ampla. Ele passa não mais só um colaborador, mas um intraempreendedor que traz ideias, cria, é mais participativo, confiante e claro, se torna uma pessoa humana geradora de conhecimento, resultados e produtividade. Este processo gera desenvolvimento organizacional e individual, é aí que faz toda a diferença.
O Human Skills Manifesto é um movimento de valorização e desenvolvimento de habilidades humanas que simplifica valores e princípios em uma carta aberta a profissionais, empresas, start-ups, órgãos governamentais e organizações convidando todas e todos a criar e cultivar ambientes mais inclusivos, diversos e inovadores.
Até mais pessoas,
Kauanna Batista Ferreira Toppa Toppa, CEO da ODPH, Embaixadora do Human Skills Manifesto
REFERÊNCIAS: BRUNING, C; RASO,C,C,M; PAULA. Comportamento Organizacional e Intraempreendedorismo. São Paulo: Intersaberes, 2015.
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