A sustentabilidade do incrível setor aeronáutico.
De acordo com os fatores aeronáuticos pode-se mudar a estrutura do tanque de combustível, até aí não tem segredo.
O incrível é o seguinte: Como e qual é o consumo deste meio transporte?
Tomando como base um Boeing 737-800, o tanque da aeronave comporta até 21 toneladas de querosene de aviação (QAV), ou o equivalente ao peso de 26 carros populares.
O consumo do QAV tem como principal variável o peso da aeronave. Além disso, altitude, velocidade e temperatura também influenciam na conta.
Quanto mais longo o percurso, mais eficiente a aeronave será, pois o consumo do QAV em altitude é muito menor, devido a atmosfera mais rarefeita, que causa menos resistência ao avanço e, ao mesmo tempo em que ocorre o consumo, reduz-se o peso da aeronave. Sendo assim, os trechos da ponte área acabam sendo menos eficientes e mais caros no que diz respeito ao consumo de QAV.
Em voo de cruzeiro (quando o avião alcança a velocidade e altura ideais) o consumo de QAV é de aproximadamente 2.200kg/h, o mesmo que 44 tanques de um carro popular (1.0).
A fase do voo com maior consumo de combustível é a subida, pois a aeronave precisa de muita força para decolar e ganhar altitude. O consumo de QAV chega a ser o dobro, se comparado ao voo de cruzeiro.
Já na descida, o consumo é menor, chega a ser 1/3 em comparação ao voo de cruzeiro. Para taxiar (trajeto que a aeronave faz em solo), o gasto chega em ¼.
Com o tanque cheio, um Boeing 737-800 consegue voar de São Paulo até Caracas sem precisar abastecer, uma distância de 6 mil km, equivalente a 15,3 viagens de carro entre São Paulo e Rio de Janeiro.
Apenas como curiosidade, uma aeronave de grande porte como um Jumbo (747) leva só de combustível o dobro do peso de um B737.
Hipocrisia? E agora? Vamos falar de sustentabilidade?!
Dados retirados: www.boeing.com