Tá no ar o Martech News #05

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50º Webshoppers: edição comemorativa do principal estudo do e-commerce brasileiro já está disponível

Quem trabalha com e-commerce com certeza já ouviu falar sobre o relatório Webshoppers, hoje encabeçado pela NIQ/Nielsen. O relatório é o principal estudo do mercado nacional e avalia, semestralmente, informações e tendências do mercado digital brasileiro.

Na edição comemorativa de número 50, entre os destaques, a pesquisa mostra que o e-commerce brasileiro é um mercado em ascensão. No primeiro semestre de 2024 apresentou um crescimento expressivo de 18,7%, chegando ao patamar de R$160,3 Bi em vendas no canal online.

Outro ponto interessante de se analisar é que categorias de giro rápido continuam se destacando no carrinho de compra dos consumidores e a missão de Abastecimento & Reposição já se consolidou no e-commerce. No entanto, embora tais categorias apresentem as melhores performances, Eletrodomésticos volta a apresentar resultados positivos, principalmente para ar condicionado e climatizadores. A categoria também está passando por um ciclo de troca, como durante a pandemia os shoppers renovaram os aparelhos da casa, agora o momento é de renovação pela vida útil dos aparelhos.

As lojas que operam exclusivamente no canal online continuam a se destacar e ganhar participação. A maior parte dos shoppers são promotores em NPS desse tipo de operação, mas não podemos esquecer que os shoppers querem uma experiência completa na loja, desde a compra no site até o pós-venda.

Veja a pesquisa completa aqui.

Empréstimo dos bancos para compra do X por Elon Musk é considerado pior negócio dos últimos 15 anos

O empréstimo de US$ 13 bilhões que Elon Musk contraiu em 2022 para comprar o Twitter, agora chamado de X, tornou-se um dos piores negócios de financiamento para os bancos desde a crise de 2008, de acordo com o Wall Street Journal. Sete bancos, incluindo Morgan Stanley, Barclays e Bank of America, financiaram a compra com a intenção de vender a dívida e lucrar com as taxas de juros. No entanto, devido ao fraco desempenho financeiro do X, essas instituições enfrentaram perdas significativas, deixando os empréstimos nos balanços dos bancos e causando problemas como reavaliações negativas e menos capital para outras operações.

Musk adquiriu o Twitter por US$ 44 bilhões, utilizando parte de suas ações da Tesla e recursos próprios, além dos US$ 13 bilhões emprestados. Apesar dos bancos terem recebido juros elevados, a saúde financeira do X preocupa, aumentando o prejuízo associado à dívida. Dados de fundos de investimento indicam que o valor da empresa caiu mais de 50% até o final de 2023, ficando em cerca de US$ 19 bilhões.

Veja artigo completo aqui.

A combinação de mídia social e vídeo é poderosa no marketing B2B

Há um aumento na demanda por conteúdo de vídeo. Isso é impulsionado pela influência de plataformas de mídia social onde o público espera conteúdo de vídeo, como TikTok, Instagram e YouTube. Os profissionais de marketing B2B em todo o mundo estão procurando atender a essa demanda.

Mídias sociais e conteúdo de vídeo desempenham um papel estratégico. Entre os profissionais de marketing B2B que buscam expandir sua distribuição de conteúdo em 2024, 46% planejam aumentar sua distribuição de conteúdo de mídia social e 41% planejam aumentar a distribuição de vídeo, de acordo com uma pesquisa 10Fold de abril de 2024.

O vídeo é essencial para o marketing de influenciadores. Entre os profissionais de marketing B2B em todo o mundo, 75% usam influenciadores e 93% planejam aumentar seus gastos com influenciadores, com base em resultados positivos, de acordo com um relatório da Ogilvy de 2023. Mais da metade de todos os profissionais de marketing B2B usam vídeo para entrevistas com influenciadores e especialistas no assunto, de acordo com uma pesquisa do Content Marketing Institute (CMI) de agosto de 2023.

Vídeos curtos de mídia social produzem o maior ROI , de acordo com uma pesquisa do LinkedIn de março de 2024. Especialistas disseram que vídeos mais curtos são importantes para o engajamento inicial. Os profissionais de marketing B2B também precisam criar conteúdo de vídeo curto para visibilidade algorítmica em plataformas como YouTube, TikTok, Instagram e LinkedIn.

Nascer no mundo digital não significa ser mais inteligente: nativos digitais sofrem 17% mais golpes online

De acordo com um levantamento da Akamai, a geração Z, composta por indivíduos nascidos entre 1995 e 2010, é a mais afetada por golpes digitais. Apesar de serem nativos digitais, jovens entre 18 e 29 anos sofrem 17% mais golpes do que a geração boomer, nascidos após a Segunda Guerra Mundial. Thiago Bertacchini, head de vendas da Mangopay, aponta que os hábitos de navegação e o consumismo exacerbado dessa geração, impulsionados pela exposição constante à internet e publicidade, tornam-nos alvos fáceis para fraudes como sites fraudulentos, golpes de delivery e phishing.

O estudo revela que, com a evolução das tecnologias, os criminosos adaptam suas estratégias para tornar as fraudes menos perceptíveis aos jovens. Para se proteger online, é crucial que os consumidores fiquem atentos aos detalhes e dificultem o acesso a seus dados pessoais. Bertacchini sugere medidas como verificar destinatários em transações de e-commerce, garantir que pagamentos de delivery sejam feitos apenas dentro de aplicativos oficiais e exigir comprovantes de pagamento em entregas.

Além disso, a proteção de contas bancárias deve ser reforçada com autenticação de dois fatores e, se possível, desbloqueio por biometria. Também é importante evitar clicar em links suspeitos, especialmente aqueles em mensagens urgentes ou URLs encurtadas, e verificar pendências diretamente com as instituições responsáveis. Para saber mais sobre como proteger-se de golpes digitais, clique aqui.

Toda mudança corporativa acontece pela mudança na cultura. Com a IA não é diferente

Na StartSe, a aplicação da IA como um squad virtual multidisciplinar para resolver problemas e auxiliar nas decisões reduziu os custos com a equipe em pouco tempo. Isso levanta a questão: foi a tecnologia sozinha ou a intervenção humana que otimizou os investimentos? A resposta parece estar no uso da IA em todos os níveis da empresa, com incentivos financeiros, aumentando a produtividade e a rentabilidade.

Este cenário mostra que a integração da IA na cultura organizacional pode gerar resultados expressivos. No entanto, ainda há resistência em adotar a IA como aliada na busca por eficiência operacional. A mudança cultural é necessária para superar o medo inicial e entender que a tecnologia pode escalar modelos de negócios com a experiência humana. As ferramentas, incluindo a IA, são criações humanas e, apesar da automatização, a expertise humana continuará essencial.

Dados de mercado reforçam essa tendência. Pesquisa da PwC revelou que a maioria dos CEOs brasileiros acredita que a IA generativa trará impactos positivos em 2024, principalmente aumentando a eficiência e produtividade. A IBM relatou que 67% das empresas na América Latina já implementaram a IA. Além disso, a Microsoft destacou que 91% das empresas veem a IA como benéfica para a qualidade das entregas.

Veja o post completo do Felipe Dellacqua aqui.

Obrigado pela companhia mais uma vez, e nos vemos semana que vem!