Tô confusa. É hora de procurar ajuda?
Desde quando comecei a trabalhar eu não me lembro de nenhum momento em que eu não tive a quem recorrer; uma amiga, um colega de trabalho, um familiar, até mesmo um chefe, pra me aconselhar.
Mas, dependendo da situação, essas pessoas podem estar tão envolvidas emocionalmente contigo ou tão imersas em suas próprias opiniões, que esse momento de aconselhamento pode se tornar no seu processo de "afundamento".
Imagina o conflito de interesses de um chefe, ao aconselhar uma mudança de carreira na vida da unica funcionária que conhece a rotina do departamento?
O que fazer? Continuar sozinha, imersa nos conflitos internos?
Nesses momentos a decisão mais sábia é buscar um "olhar neutro", um "observador" imparcial. Aqui começa o trabalho do terapeuta!
Acredite! Num momento de indecisão, confusão, você não vai querer ser influenciada pela vizinha que já abriu 3 negócios diferentes e faliu os 3. Ou, do tio distante trabalhou por 28 anos na mesma empresa esperando pela aposentadoria para poder dedicar tempo aos próprios desejos pessoais. Ou, da sua colega de trabalho que não quer perder a companhia na hora do almoço pra reclamar do chefe.
Com todo respeito à história de vida dessas pessoas, claro!
Mas, vamos à pratica. Por mais intimidade e confiança que você sinta nessas pessoas, existam algumas verdades que você não quer que elas saibam... E, talvez, que até mesmo você ainda não reconhece: "não me vejo mais trabalhando aqui", "esse trabalho não me faz mais feliz", "eu sinto vontade de chorar" ... E outras coisas que as vezes a gente finge que não esta passando.
Não é pra você sair correndo do escritório amanhã. CALMA! Você tem uma vantagem: um emprego, tempo para decidir e opções.
Como eu sei disso tudo? Eu passei por isso, 4 meses antes de eu sentir a minha primeira crise de ansiedade, fruto do burnout, eu sentei com a minha chefe e disse: "quero ir embora daqui", mas adivinha? risos.
Se identificou? Me escreve!