Tempo médio de internação na UTI: por que você precisa se preocupar com isso?
O tempo de permanência de um paciente na UTI é um aspecto muito importante para as estratégias de melhoria uma instituição, porque impacta diretamente na qualidade, nos custos assistenciais e na experiência do paciente.
Segundo a pesquisa da True, empresa especializada em auditoria e compliance de saúde, de 2019 para 2021 houve um aumento de 21% no tempo médio de internação na UTI, alcançando 10 dias. O período da pandemia foi um fator estimulante para esse número, principalmente pela superlotação de leitos que ocorreu em diversas partes do país.
Mas quais são as consequências de um paciente permanecer por um longo período internado?
Para a experiência do paciente, isso pode acarretar certos desconfortos pela rotina de procedimentos invasivos, a falta de autonomia e convívio social, além de eventuais problemas musculares a depender da debilidade da pessoa e do período de internação.
Para as instituições de saúde, além de diminuir a rotatividade dos leitos e aumentar custos assistenciais, também influencia no risco de complicações decorrentes das internações, como as infecções hospitalares.
Os fatores que podem aumentar o tempo de internação hospitalar são diversos e variam de acordo com paciente e recursos disponíveis. Por isso, torna-se cada vez mais necessário uma cultura de investimentos em saúde intensiva focada em melhorar as estruturas assistenciais, além de práticas e metodologias centradas nas necessidades individuais dos pacientes.
Scientific Director and Co-Founder @ Epimed Solutions | MD,PhD, Researcher in Critical Care @IDOR. Top 2% career-long/Year Scientist-researcher (Stanford-Elsevier Top 2% scientists 2024 List)
1 atema fundamental para os desfechos de pacientes e eficiência das UTIS
Tags