Tendências virtuais para 2017: o que seu negócio tem a ver com isso?
Não tem jeito. Todo texto que você lê, toda palestra que você se escuta, toda conversa de cafezinho, lá está ela, o conceito da vez: inovação.Conforme estudos, a inovação vem ocupando papel fundamental, das grandes organizações às startups ( outra palavrinha da vez). E parece que veio para ficar.
Mas, por que inovar?
Num mundo cada vez mais competitivo em todos os setores, ser diferente – ou seja, inovar – pode ser a única alternativa de sobrevivência entre tanta concorrência. Seu produto – ou serviço – tem que se diferenciar dos demais, trabalhar o valor ao invés do preço. Deu para ver a diferença? Trabalhando somente o preço, a luta será inglória, e você estará fadado a sempre concorrer por baixo, as famosas licitações ou o popular levantamento de preço, a tradicional pechincha.
Mas quais as inovações que serão tendências este ano? Nada de muita novidade. Mas é preciso estar atento às que são modismos e as que pretendem fazer morada.
Comecemos pelos básicos: educação. Isso está totalmente atrelado à inovação, a sair na frente, a se distanciar da concorrência. Mas de forma diferente: on line. Sim, porque o tempo – e a boa utilização dele – é individual e intransferível: minha percepção do tempo é diferente da sua. A possibilidade de nos educarmos on line trouxe uma liberdade ímpar. Nossos “grandes mestres” podem vir através de aplicativos, de plataformas, cursos on line, tutorais e muito mais. Não a toa, a comunicação aposta em vídeos – ou vlogs - como a base para atingir as novas gerações. Informação rápida, interessante , interativa e , preferencialmente, de fácil entendimento. E uma boa oportunidade, também para os mestres: inovar na forma de ensinar. E nada chama mais a atenção das novas gerações do que uma ..tela! A tecnologia é uma realidade como ferramenta essencial para o ensino e para o aprendizado, seja online, à distância, ou presencial. Atualize-se!
Outra tendência em educação são os cursos mais, digamos, práticos. A evasão escolar e, principalmente nas universidades, se dá em grande parte por isso. Aulas continuam enfadonhas, teóricas, distantes da realidade do mercado, mais distantes ainda da realidade dos novos jovens.
E como “chegar” no seu cliente? Uma dica: já somos mais de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo grudadas em um smartphones, sendo o Brasil o sexto colocado em termos de usuários. Olhe ao redor e veja que isso vai ser um crescente. Fazemos tudo pelo celular – até ligações ( risos). Inclusive para a educação, já comentada.
E os celulares contribuem para outra grande tendência: o compartilhamento. Unir os interesses comuns, sejam eles pessoais ( vide redes sociais), ou compras, caronas, locais de trabalho, alimentação, moradia e muito mais. E vai além do modismo: as novas gerações tem em seu DNA o despojamento da posse das coisas. O que mais vale são as experiências: conhecer coisas novas, novos sabores, fazer novos amigos, aprender novas coisas. Olha a educação ai, de novo!
Unir educação – ou saberes - à tecnologia nos traz uma nova busca: pelos novos “mestres”. É ai que outra grande tendência que vem para ficar: a inteligência artificial. Desde o autoatendimento à veículos autônomos – até uma ajudinha na escolha de um produto em compra on line, que tal? Ainda engatinhando na maioria das vezes, as empresas que quiserem ter respostas positivas on line precisam cada vez mais personalizar esse tipo de atendimento – independente de tamanho. Hoje, a grande maioria das pessoas pesquisa na web ou usa de seu circulo de amigos para decidir uma compra. A indecisão tira o foco da compra. Conforme o relatório anual da Ericsson, cerca de 35% dos utilizadores avançados da Internet gostariam de ter um conselheiro inteligente no local de trabalho.
E dentro desses “saberes de fácil acesso” e do acesso a tudo através da tecnologia, a realidade aumentada e virtual saem das telas de cinema e se tornam cada dia mais reais. Segundo a Ericsson, 70% das pessoas acreditam que nos próximos três anos a realidade virtual ficará indistinguível do mundo real. E a novidade já vem fazendo parte de vendas ditas tradicionais, como imóveis, onde os apartamentos mobiliados dão lugar a essa experiência. E em qualquer lugar. Se pensarmos, os desenhos cada vez mais reais da arquitetura já mostravam os caminhos para tal. E você já viu isso! O Pokémon GO é um ótimo exemplo de realidade aumentada bem popular!
E isso nos leva a mais uma tendência já citada: trazer novas experiências - user experience! Não a toa a storytelling, nada mais que vender contando uma estória, e o design thinking, voltado a atingir, em cheio, o coração de seus usuários, ambos já lançados há um bom tempo, ganham novos espaços. E o design responsivo, quando nossas informações se adaptam a todo tipo de tela, certo? Ou outros aplicativos, onde cada usuário se apropria de forma customizada das informações dadas?
E as experiências não acabam por ai. A chamada Internet das Coisas é uma realidade, os mais inusitados objetos do dia a dia conectados à rede para facilitar a nossa vida. Em pouco tempo, não saberemos mais o que é vida real e o que é vida virtual ( muita gente já vive assim, nas “nuvens”, em seus perfis em redes sociais...). As casas inteligentes não nos deixam mentir: fechaduras principais, ar condicionado, banho, eletrodomésticos, cortinas, etc., acionados e controlados através de wifi.
E isso tudo pede segurança, mais uma tendência para o ano que inicia. Imaginou alguém descobrir a senha da porta de sua casa? Ou de sua conta bancária? Segundo pesquisa, até 2018, cerca de 85% dos novos negócios ligados à rede farão parte de um pacote com barreiras de proteção e plataformas de segurança de conteúdo.
E, por fim, duas tendências em relação ao modo como nos relacionamos com o dinheiro: o crowdfunding - o financiamento coletivo, cada dia mais forte na cultura da economia colaborativa, nada mais que um modelo mais livre de financiamento para projetos que nos pareçam inteligentes. Isso, sim é inovação! E as moedas virtuais ( onde nossos negócios são feitos sem a presença de moedas, bancos, governos), os bancos virtuais, as pontuações de redes, as milhas e muito mais.
Analisando tudo do alto de meus quase 17 anos de vivência de conteúdo on line, se tivesse que descrever em um só conceito tantas tendências, seria liberdade. Liberdade para conhecer, aprender, viver, conviver, trabalhar, comprar, morar, experimentar. Para uma geração que, é sabido, não é de acumular nada, a não ser vida, isso já era de se esperar...
Owner at Mafer Comunicação
7 aMuito bom... Vamos divulgar?