Tenho dados, e agora? Como anda a área de BI da sua empresa?

Business Intelligence (BI) é a ciência de coleta, observação, análise, acompanhamento e compartilhamento de dados com o objetivo de melhorar ou construir processos e estratégias que tragam melhores resultados para o negócio. Um processo de coleta estruturado de dados é capaz de alavancar negócios, corrigindo ou reforçando rotas de atuação de uma empresa ou setor.

Em muito tem se falado sobre o assunto, mas poucas são as empresas que já possuem processos maduros de BI. É uma ciência em constante evolução e acompanhar indicadores é uma atividade cada vez mais fundamental para empresas que querem crescer e sustentar o seu negócio. Quanto mais organizado for este processo dentro de uma empresa, maior a sua vantagem competitiva frente aos concorrentes.

Os dados, que precisam ter qualidade, podem ser coletados tanto interna quanto externamente. A partir da coleta, é preciso organizá-los e classificá-los quantitativamente para que, então, haja uma análise qualitativa e investigativa dos resultados apurados, a partir de relatórios, por exemplo.

Além da internet, que pode ser usada para a coleta de dados de concorrentes e benchmarks, há ferramentas úteis e com módulos gratuitos, como o Google Analytics, por exemplo, e o Power BI, que nos ajudam no levantamento e na consolidação dos dados, dentro dos períodos desejados. Sem esquecer das tradicionais pesquisas de opinião, o tipo de BI mais tradicional que existe para a coleta de dados, e o necessário CRM, capaz de construir uma régua de relacionamento com seus públicos de interesse.

Atuo na área de comunicação e, certa vez, a partir da análise de dados do Google Analytics, conseguimos aumentar em quase 20% a taxa de abertura de um boletim de comunicação interna, e sustentar o resultado, mudando apenas a data e o horário de disparo e os destaques do assunto da mensagem. Ao olhar os dados na ferramenta, percebemos que as pessoas visitavam os canais internos com mais recorrência às segundas, no período da manhã. E que, a depender do tema, tinham mais ou menos interesse em abrir o boletim.

Com mudanças simples no processo de produção do material e ajustando o dia e a hora de envio, a taxa de abertura do boletim subiu da média de 67% para 82%, com picos maiores do que isso, em algumas edições. Isso foi de fundamental importância para aumentar a relevância da comunicação interna na empresa e, acima de tudo, para aumentar o engajamento das pessoas e, consequentemente, sua produtividade no trabalho, dando mais retorno e resultados para os clientes da organização.

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