Terçou com Teddy News ☕

Começamos a semana com um olho no desempenho do PIB do Brasil e outro nas metas de agosto.

Já adiantamos que o cenário anda agitado, com indicações sobre a política de juros nos Estados Unidos, o ritmo de crescimento da China e assuntos ligados ao Arcabouço Fiscal. Nada como um café quentinho e mais uma edição do Teddy News para ficar por dentro de tudo, né?

ARCABOUÇO FISCAL FOI APROVADO PELA CÂMARA E SEGUE 

PARA SANÇÃO PRESIDENCIAL👨⚖️

O Arcabouço Fiscal, após a aprovação na Câmara, aguarda agora a sanção presidencial para ser oficializado.

O novo texto tem um objetivo central: controlar o déficit fiscal no Brasil. Ele estabelece que o crescimento dos gastos esteja vinculado a até 70% do aumento da receita primária, situando-se em uma margem de 0,6% a 2,5% acima da inflação.

No caso em que o resultado primário fique abaixo da meta estabelecida, o limite para os gastos será reduzido para 50% do crescimento da receita.

A proposta, em teoria, busca trazer estabilidade para a situação nacional, mantendo a inflação sob controle, incentivando aplicações na economia e a entrada de investidores estrangeiros.

Se esse objetivo for plenamente alcançado, os impactos serão sentidos principalmente no mercado de crédito, o qual poderá experimentar um impulso positivo.

🏠 HOME EQUITY CRESCE 80% NO BRASIL

O Home Equity é um empréstimo em que o cliente usa sua propriedade como garantia, proporcionando condições de pagamento mais flexíveis e taxas de juros mais baixas.

Nos quatro primeiros meses deste ano, empréstimos com garantia de imóveis somaram R$ 2,06 bilhões, um aumento de 17,3% em relação a 2022. Já nos últimos quatro anos, as concessões cresceram mais de 80%, atingindo US$ 14 bilhões anuais, de acordo com a Abecip. 

Embora represente uma parcela modesta do PIB, o mercado imobiliário de capitais assegura uma fonte inesgotável de recursos e crédito, ao contrário do funding via FGTS ou empréstimos com base na caderneta de poupança.

O cenário positivo é evidente no aumento da fatia do setor no mercado de capitais, que passou de 26,6% em 2021 para 34% em 2022, enquanto a poupança caiu de 46% para 40% e o FGTS manteve-se em 26,2%.

Possíveis mudanças na legislação, como o Marco Legal das Garantias também podem impulsionar a expansão deste mercado em crescimento. 

Com base nessas atualizações, não acha que é uma excelente oportunidade para apresentar este produto à sua base de clientes?  Lembre-se, com a Teddy, você atua ao lado de uma ampla gama de parceiros, com uma vantagem competitiva única.

ESTIMATIVA PARA CRESCIMENTO DE CARTEIRA DE CRÉDITO LIVRE É DE 6,3% EM 2023 📈

A Pesquisa Febraban de Economia Bancária e Expectativas de agosto indica que as estimativas dos bancos para o crescimento do mercado de crédito livre para as famílias brasileiras continuam a melhorar ao longo de 2023.

Até o final deste ano é previsto que o crédito direcionado para pessoas físicas alcance 9,8%, um aumento em relação à estimativa anterior de 9,3% na pesquisa de junho. 

Esse crescimento é influenciado pela resiliência do mercado de trabalho e pelas iniciativas de incentivo ao consumo. Em maio, os bancos projetavam um crescimento de 8,5% ao ano.

O resultado previsto para as famílias melhorou a expectativa para o desempenho do crédito livre, que passou de 6,1% para 6,3%. Contudo, a estimativa para o crédito livre destinado a empresas caiu de 2,4% para 1,7%, devido à fragilidade dos números no setor, impactado por risco elevado e juros altos.

Sobre o aumento total da carteira de crédito total, há uma revisão um pouco menor em relação à pesquisa de junho. Agora, a previsão é de um crescimento médio de 7,6% para 2023, que ainda coincide com a estimativa do Banco Central de 7,7%.

Rubens Sardenberg, diretor de Economia, Regulação Prudencial e Riscos da Febraban destaca que:

“Apesar da revisão baixista, vale notar que a expansão esperada para esta carteira ainda é elevada, próxima a dois dígitos, beneficiada pelo novo Plano Safra, programas públicos de crédito e alguma retomada das operações do BNDES”.

A previsão para a taxa de inadimplência na carteira livre em 2023 aumentou ligeiramente, atingindo 4,9%, em comparação com os 4,8% registrados no levantamento anterior. Como resultado, os participantes projetam que o indicador permanecerá estável até o final do ano.

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