TER x ACESSAR

TER x ACESSAR

na última segunda, eu estava conversando com um cliente, até que entramos no tema “qualidade de vida e gestão financeira”. ele contou pra mim que, na opinião dele, faz mais sentido alugar um imóvel legal pra morar com a família do que bolar uma estratégia limitante para comprar um imóvel. ele arrematou: “morar num imóvel que meu dinheiro não compraria me permite uma experiência que eu possivelmente jamais teria” (palavras minhas, moral dele) 💭

esse papo me lembrou de algo que vira e mexe vem na minha cabeça: estamos na era em que acessar é mais importante do que ter. a cada dia que passa, nós compramos mais pela experiência, não pela propriedade 💡

streaming é um resultado disso. hoje, faz mais sentido acessar qualquer música pelo Spotify, do que comprar vários cd’s. é muito mais lógico assinar a HBO Max, do que comprar vários dvd’s ou pagar pelo aluguel de cada um para acessar por poucos dias. esse mercado cresceu enormemente nos últimos anos. no final de 2022, a Netflix já detinha 30% do mercado brasileiro (JustWatch, 2022). destaque-se o óbvio: isso tudo para uma empresa só! 😱
essa lógica tem sido arrastada para diversos outros setores, como o automotivo e até mesmo de vestuário. já é muito comum encontrar marketplaces para alugar peças de luxo. há alguns meses, conheci uma startup americana que explorava como atividade econômica a assinatura para receber um guarda-roupa mensal! você assina e recebe as roupas para usar durante o mês ♻️

sempre que converso sobre esse tema, percebo um conflito geracional. em resumo, há quem curta esse comportamento desapegado da propriedade, movido pela experiência ✨✨ mas há também quem diga que se trata de uma atitude boêmia ou irresponsável 📊 em comum: todas acham que essa programação vem pra ficar! 💡

o fato é que qualificar negativamente o evento não tem o poder de fazê-lo sumir. bancar o crítico social resmungão não faz nosso tipo, não é? o ponto é: esse cenário aponta para uma série de oportunidades. qual experiência você gostaria de vender para as pessoas? 💡


FORA DA CAIXA 📦🏃

nesse processo de identificar a experiência que você gostaria de entregar para as pessoas, fará sentido pensar sobre alguns modelos de monetização utilitários para os serviços de acesso.

  • o que você acha de entregar experiência e viver de royaltyacaso você não saiba, royalty é uma compensação ou parte do lucro devido pelo uso ou exploração de direito de propriedade intelectual de outro sujeito. Alguns exemplos desse direito são os direitos autorais, patentes, licenciamento de marcas… aqui, vale citar em destaque o franchising, que é quando alguém fornece um modelo de negócio completo e testado para empreendedores que desejam abrir uma unidade da sua empresa, recebendo um percentual das vendas ou uma taxa mensal. O objetivo do pagamento de royalties é recompensar o proprietário dos direitos pelo uso de seu trabalho intelectual.
  • e de um modelo de negócio baseado em assinatura? neste modelo, os clientes pagam uma taxa recorrente, geralmente mensal ou anual, para ter acesso a um produto ou serviço. É uma grande vantagem para os clientes, que têm acesso a produtos ou serviços com preços mais acessíveis, e para as empresas, que podem prever uma receita mensal mais estável e garantir a fidelização dos clientes.

esperando o quê pra ser seu próprio show de Coldplay? ✨✨😂


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Mariana M.

Gestão de Projetos | Inteligência de Mercado | Trade Marketing

1 a

Muito real! Me vi muito nesse texto, embora esteja um pouco longe de ser geração Y haha

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