Todos somos empreendedores
Ao ler o título que escolhi para esta reflexão você pode achar que se trata de um texto sobre o crescimento do empreendedorismo no Brasil. Olha… Até posso dizer que é. Mas sob um olhar diferente. Convido você a ler e a compartilhar comigo o que acha também! Vamos?
É fato inegável que o mercado de trabalho está sob severa mudança. Há flexões nas leis, diferentes modelos de contratação, várias novas profissões e um turbilhão de acontecimentos que faz com que contratantes, contratados e desempregados busquem por alternativas. Isso já está sendo tão experimentado que parece pertencer ao nosso DNA. Mudar é preciso e já nem assusta tanto assim. Mas o que essa cultura empreendedora trouxe para as relações profissionais?
O primeiro ponto que vejo - e que é totalmente positivo - é uma auto-observação constante. O que eu quero fazer da minha vida? Qual meu propósito, meus talentos, meus valores? Há uma busca por um sentido maior e isso faz com que as pessoas passem a ingressar em empresas cujo discurso as representem. É claro que alguns permanecem por necessidade em seus postos de trabalho, mas existe espaço para a discussão sobre a melhor forma de passar seus dias e de aplicar sua energia e seus conhecimentos. Se isso não é uma revolução, não sei como nomear!
O segundo ponto decorre do primeiro. Se mais pessoas desfrutam do privilégio de trabalhar em empresas nas quais acreditam, elas vestem a camisa e participam ativamente da essência do lugar, da marca, do presente e do futuro. O espírito empreendedor está também aí, você vê? Cada colaborador ou colaboradora que tem orgulho de onde está carrega em si os objetivos da empresa. Não são mais números num crachá. São membros de times. Isso é poderoso.
O terceiro ponto é que essa relação de pertencimento e de aprofundamento na cultura da empresa demandam mobilizações corporativas. Oferecer qualidade de vida aos que trabalham com você é cuidar de quem forma suas paredes, de quem sustenta seu teto. Ouvir o que essas pessoas tem a dizer é ouro! Há mais proximidade entre marca, funcionário e cliente. Tudo está interligado. E com essa realidade todos somos pressionados a melhorar.
Se eu quero que minha empresa exista amanhã, o primeiro passo é cultivar com zêlo e empenho o que temos hoje. Isso significa que cada pessoa que trabalha na Econocom é igualmente importante. Significa que suas vozes são a minha também e vice-versa. Agradeço profundamente pela oportunidade de tê-los como companheiros nessa jornada empreendedora.