Tom negativo devido as surpresas inflacionárias
As surpresas inflacionárias deram o tom da semana anterior.
Estados Unidos
Nos Estados Unidos, fomos apresentados à CPI – Inflação ao consumidor com aceleração, inclusive no núcleo (retirados itens mais voláteis como alimentos e energia). Mesmo em linha com as expectativas, a alta de 0,4% no mês demonstra que a economia interna continua pressionando a inflação, o que pode contribuir para adiar o processo de queda nos juros e transformá-lo em um processo mais lento, quando iniciar.
Os investidores reagiram e subiram as projeções de juros através das negociações nos juros futuros.
Brasil
Seguindo a economia norte-americana, os juros futuros no Brasil subiram em todos os vencimentos. Após a divulgação da inflação oficial (IPCA) vir acima das expectativas, a análise posterior é que a inflação anual e da média dos núcleos continuam no processo de desinflação.
Bolsas e Moedas
Neste sentido, as bolsas do Brasil, EUA e Japão cederam na semana, enquanto a europeia foi destaque com alta moderada.
O Dólar avança globalmente com a alta dos juros, subindo cerca de 0,7%.
Previsões Futuras
Nesta semana teremos decisões de juros no Brasil, Estados Unidos e China, com expectativa de alteração nos juros apenas no Brasil. Conforme indicado na última reunião do Copom, é esperado corte de 0,50 ponto porcentual na Selic, levando a mesma para 10,75% ao ano.