Trabalho Não é Lugar para Sofrer

Trabalho Não é Lugar para Sofrer

Quem disse que trabalho é lugar para sofrer?

Amar o que fazemos é o primeiro passo para ter uma carreira saudável.

Contudo, se você não ama o que faz, que tal falar com seus superiores e trocar uma ideia sobre o assunto?

As empresas precisam de talentos com os mais variados perfis e características, além das competências técnicas e de liderança.

O diálogo aberto sobre este tema tem feito empresas dos mais variados segmentos evoluírem na construção de um ambiente corporativo saudável melhorando a performance e os resultados de suas equipes.

O primeiro impulso quando temos alguém na equipe que não tem um comportamento no padrão que esperamos é já colocar o dito cujo na marca do pênalti, ou pior, encaminhá-lo para sessões de tortura (treinamentos) com a finalidade de transformá-lo em massa de pão.

A minha teoria de transformar um profissional em massa de pão e fazer o que o padeiro faz com a massa, colocando-a em uma forma no formato que ele deseja que o pão se transforme.

Pessoas não são massa de pão.

Têm pensamentos, sentimentos, emoções, capacidade intelectual, inteligência, uma história, habilidades, competências, sonhos e expectativas que não podem ser desconsideradas ou ignoradas pelos nossos impulsos de gestores ou líderes.

Se um treinamento de qualquer tema tivesse a capacidade de "consertar" alguém não precisaríamos de líderes.

Um dos mais nobres papeis de um líder é desenvolver o seu time a ponto de extrair o melhor de cada um, respeitando as suas individualidades e características únicas.

Ser líder não algo fácil, simples ou banal.

Não se pode confundir o papel do líder com o papel do gestor.

O gestor tem o papel de fazer a operação, negócio, empreendimento funcionar.

O líder tem o papel de dar protagonismo à inteligência do seu time.

Ser líder não implica em gostar ou deixar de gostar de um liderado, mas saber numa análise de custo benefício recíproco que a performance deste liderado traz benefícios para a empresa e para o próprio liderado.

Certo dia o executivo de uma empresa gigante brasileira do setor financeiro procurou a Starhunter em busca de uma mentoria e acabou caindo na minha agenda e tive o privilégio de ser o seu mentor.

Estava afastado por problemas de doenças emocionais, sendo medicado, fazendo terapia e tentando recuperar e equilibrar várias áreas da sua vida que estavam fragilizadas

Me falou que a sua empresa estava acabando com sua vida.

As pressões por metas e o aumento constante destas metas estavam tornando o seu dia-a-dia um verdadeiro sofrimento, a ponto de deixá-lo doente e afastado.

Reclamou que ele e seu time atingia as metas no final de mês e já no dia seguinte o board aumentava as metas em mais 5 ou 10%, não dando fôlego nem de curtir o atingimento das metas anteriores. E isso o irritava muito a ponto de ter pensado até um buscar um novo emprego e sair da empresa.

Ele ficou tão feliz com a mentoria e seus resultados que acabou indicando a Starhunter para um amigo da mesma empresa que procurou a Starhunter e quiz o destino que ele também viesse parar na minha agenda e da mesma forma foi um privilégio ser o seu mentor.

Já nos primeiros minutos de conversa esse segundo executivo me deixa intrigado e curioso com sua energia, alegria e brilho nos olhos.

Na medida que a conversa evoluia, esse profissional falava com orgulho da sua empresa, do ambiente e da sua carreira bem sucedida.

Perguntei: Mas, não tem nada que te aborrece nesta empresa?

Respondeu ele: Sim, tem algo que me aborrece e preciso que você me ajude a lidar com isso.

-OK, manda lá.

Aristides, no final do mês eu e meu time batemos a meta e o board no dia seguinte já nos passa as novas metas do mês e aí é que está minha frustração. Ao invés de aumentarem 30%, 40% eles aumentam apenas 5 ou 10% limitando as possibilidade de eu e meu time ganhar mais bônus e prêmios. Mas espero que você me ajude a lidar com isso. 😀

Até porque breve estarei saindo de férias com minha família em uma viagem internacional que vou pagar com as premiações que recebi do primeiro semestre e quando voltar gostaria de mudar minha atitude em relação à este grilo que fica cantando no meu ouvido.

Por que dois executivos que trabalham na mesma empresa estavam vivendo situações tão diferentes?

Um afastado por doenças emocionais e detonando a sua empresa, outro feliz, ganhando muito dinheiro e viajando com a família e elogiando a empresa.

Depois de analisar os dois casos, cheguei a conclusão de que o significado que cada um dava às "pressões" das metas era visivelmente diferente.

Um enxergava pressão, falta de reconhecimento, desrespeito.

O outro enxergava oportunidade, desafios e resultados agregadores.

Fico feliz em lembrar que ajudei o primeiro pupilo a mudar a sua leitura sobre tudo isso e hoje ele está trabalhando normalmente, feliz e ganhando muito dinheiro, na mesma empresa.

Aliás, encontrei com ele e sua família no aeroporto recentemente, embarcando em viagem de férias para a Europa.

Obrigado a você que chegou até aqui e acompanha meus conteúdos.

Fico feliz com a sua companhia.

E por hoje é só.

Um abraço e vida que segue...

Aristides Girardi


Aristides Girardi é mentor de líderes, executivos e empresários. Durante 25 anos foi executivo de grupos empresariais. Fundador da Starhunter Mentoring e Starhunter Executive Search atua há 22 anos como mentor, headhunter chief e palestrante motivacional.

Site Oficial do Mentor

Site Oficial da Starhunter





Joaquim Dezidério Neto

Executivo & Pesquisador Sênior / Especialista em Gestão & Recursos Humanos. / Consultor de Gestão & Desenvolvimento Empresarial. / Agronegócios / Conselheiro Consultivo de Organizações. / Jornalista.

1 a

👨💼👍👏🙏 Parabéns!! Sucesso e Realizações.

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