Transformação Digital - escolhendo um segmento para nossa reflexão
Para voltarmos nossos olhares para a transformação digital em muitos mercados, basta navegarmos pelo nosso próprio celular e encontraremos apps. Humm, o que são apps, já começa por aí, não e mesmo?! Pressupondo que já sabemos o que são, prosseguimos.
Lá no nosso celular, está nossa vida, no mercado, no banco, no entretenimento, na mobilidade, na segurança de nossos bens, nossa alimentação, notícias, a maneira como nos relacionamos, como trabalhamos, como planejamos uma viagem, nossas apresentações, planilhas, nossa equipe de trabalho, como nos relacionamos com nossos condomínios, como buscamos emprego, nossas reuniões – familiares e de trabalho, nossa cidadania, e tantos outros ecossistemas que se multiplicam e se conectam, e de uma forma bem cartesiana, impactam-se em suas aplicações à medida que seus usuários se engajam e contribuem para sua retroalimentação.
E não podemos dizer que os mais velhos não participam dessa revolução silenciosa, eles adoram!
Isso sim!. Enfim uma forma de manterem-se ativos e fazerem novos contatos, em comunidades afins, ou ainda com velhos amigos. Eles simplesmente amam as redes sociais e os apps de mensagem.
E pensar que, para tudo isso acontecer, há um time por trás, colaboradores espalhados por todo o mundo, pensando, desenhando, produzindo e fazendo acontecer a melhor experiência que o cliente pode ter, o melhor resultado que o produto pode entregar baseado na informação que permeia toda essa estrutura. E essa informação vem do engajamento, do foco no cliente, do poder que só a ciência de dados pode fornecer. Pensar em entregar o desejo, a demanda, o gargalo a dor do cliente é mais do que pensar apenas no produto.
Organizações não pensam mais no prego e no martelo, e sim, no quadro na parede. Sociedade bem informada é sociedade exigente, consciente, reflexiva.
Aperfeiçoar as operações para atender globalmente e fora da caixa é uma revolução à parte. Colaboradores com horários e funções flexíveis, métodos de entrega, distribuição e logística atrelados a novos e descomplicados processos, com lideranças inspiradoras e hierarquias solúveis.
O produto não é um fim em si mesmo, ele se amplia em benefícios, conveniência, conforto, economia de tempo; pode ser até terapêutico e auxiliar no controle do stress.
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Um segmento que considero ter sido atingido pela revolução digital em várias frentes é o da mobilidade urbana.
A começar pelo GPS, o Waze nos deu a independência e a liberdade absoluta de dirigir em qualquer lugar do mundo como se fosse nossa cidade natal. Com economia de tempo nas melhores rotas com colaboração em tempo real do próprio usuário!
E o Google Maps então, calcula o tempo de acordo com o tipo de transporte, andando, de ônibus ou carro.
A geolocalização ultrapassou os limites acadêmicos e governamentais e chegou ao cidadão comum. Simplesmente inimaginável há anos atrás.
O que se falar então do Uber! Nossa, que confusão hein! Um caminho sem volta com muita repercussão sobre a classe dos taxistas, sem dúvida. Porém com quebras de paradigmas tão extensas que hoje, uma nova classe trabalhadora se formou a partir daí. Muitos sustentam famílias sendo motoristas de aplicativo. Outros tantos encontraram uma saída finalmente para o desemprego. Uma nova comunidade se forma, e com base na informação que ela produz, ampliam-se os serviços prestados, o produto está em constante transformação. É o transporte de pessoas, bens e mercadorias.
Poderia discorrer de outros tantos, mas finalizo com as bicicletas do Itaú, estrategicamente espalhadas pelo país, e até pela extensão de apenas uma avenida! Como a Avenida Paulista, por exemplo. Quem poderia imaginar que um paulistano acharia de grande valia pegar a bike do Itaú no Paraíso para larga-la na Consolação. Iniciativas como essa surgem somente com empresas focadas no cliente e não no produto.
Vale observar que o core business do Itaú pode estar no segmento financeiro, mas sua missão, com certeza, está focada na melhor experiência que o seu cliente pode ter com a marca.