Tudo depende da importância que você dá.
Minha avó materna, a rainha dos ditados populares , dizia: "Quem muito convive, pouco vive."
Cresci ouvindo isso e mais mil outros ditados, mas confesso que esse, particularmente, eu não entendia... e repetia para mim mesma: "Quem muito convive, pouco vive... quem muito convive, pouco vive... quem muito convive, pouco vive??" Que será que esse ditado popular quer dizer?
Sim, como falei, cresci ouvindo e aprendendo, na vida prática. Quando eu não os entendia bem a vida me fazia compreendê-los por um acontecimeto, por exemplo: "Quem muito se abaixa, a bunda aparece", aprendi que quem muito "puxa-saco", perde o respeito; " por ver isso acontecer muito!
Bom... daí, pensando e pensando sobre a frase "quem muito convive, pouco vive", cheguei a uma "conclusão" (entre aspas por que não é uma explicação do ditado popular) que o conviver a que o ditado se refere, seria o convívio diário com as pessoas do seu dia a dia (?) ou com pessoas da sociedade (?), mas...
1- Não um convívio tranquilo e sadio que se deveria ter com as pessoas, como por exemplo:
- conviver com seus pais numa posição de filho respeitoso, claro, mas não esquecendo que você já tem sua vida formada, e às vezes, eles se metem nela querendo dar opiniões, bem vindas e não tão bem vindas, e que você saiba diferenciá-las com sabedoria e fique tranquilo com isso.
- conviver com seus colegas de trabalho com respeito, mas não se deixando influenciar por certos desvios de condutas e personalidades deles, afinal, você tem a sua personalidade formada e a sua conduta ética e moral.
- conviver com seus filhos dando limites e educação, ensinando a ética e moral a eles, sempre lembrando que os valores deles são moldados, a princípio, pelos pais, e que eles vão tentar manipulá-los procurando os limites e que só depende de seu pulso para criá-los com dignidade.
- conviver bem com vizinhos, pessoas que trabalham em lojas de consumo, pessoas no trânsito, etc.
2- E sim um conviver atribulado, com medo, rancores, raiva, traumas, mágoas, culpas, baixa autoestima, falsidade, ganância, preguiça, dependência, condutas duvidosas, falta de ética, corrupções, manipulações, superstições, fofocas, acusações, como por exemplo: o convívio atormentado de passado mal resolvido e que apenas não é resolvido por pena de si mesmo; o convívio com familiares cheios de inveja que se metem em sua vida constantemente sem que você impeça por ter carência, culpa e medo; o convívio com filhos tiranos que mandam em você desde que começaram a andar sem que você reaja por pena deles, culpa, medo e preguiça (pois educar dá trabalho); o convívio com um cônjuge traidor que você sabe, mas não tem coragem de separar e ser feliz, por acomodação; o convívio com um emprego que você não gosta mais, mas não tem coragem de pedir demissão ou exoneração (que seja!) por simples acomodação; o convívio com colegas de trabalho que te manipulam para que faça o que eles querem senão humilham e zombam de você e assim sendo, você não reage por medo, carência e acomodação.
Enfim, Tudo depende de como você age/reage perante os convívios e da importância que você dá a você mesmo para ter o convívio que merece ter.
Ou optará por um "muito conviver, para pouco viver" ou optará por "adequadamente conviver, para adequadamente viver" (inventado por mim).
Por que isso tudo?
Simplesmente para o bem viver, nem digo o muito viver, pois não sabemos quando "partiremos dessa para melhor" (como minha avó dizia, rs!) mas para não termos uma vida doentia já que sabemos mais do que já é comprovado, que atribulações emocionais são diretamente influenciadoras para atribulações fisiológicas e até o surgimento do câncer está ligado à fatores emocionais, dentre outros, claro. Então, optemos pelo bom convívio, pelo convívio a nosso favor, vamos ficar do "nosso lado" na vida, já basta quem está do "lado oposto" e para quem é fã de Star Wars, já basta o "lado negro da força" tentador o tempo todo.
E quem é mais radical, como eu, poderá até ignorar certas intromissões não relevantes, intromissões do "lado negro da força", ou seja, intromissões sem importância para você ficar bem, não perca seu tempo, ignore mesmo, na boa, tranquilamente. Não perca seu tempo com fatos ou opiniões irrelevantes para sua vida e que não significarão progresso, não perca seu tempo com intromissões de quem não quer te ver bem e feliz, não perca seu tempo nem dê importância para quem ou o que não mereça a devida importância.
E, cá entre nós, você sabe sim quem merece e quem não merece a devida importância. Se não sabe, está mais do que na hora de SE DAR a devida importância primeiro.
Sobre a minha avó, ela estava apenas, do jeito dela, metaforicamente, tentando me dizer para ser feliz, conviver e relevar apenas o que e quem quer me ver ter progresso, crescer, amadurecer, florescer, bem viver; pois quem e o que não tiver esse propósito me fará adoecer e não aproveitar a minha vida bem e feliz.
E ao longo dos anos, pude constatar que ela estava, está e sempre estará certa, independentemente da época.
Só isso.
E eu resolvi escrever sobre o que venho pensando e observando há anos... e gostaria que pensassem e observassem comigo.
Abçs e bom final de semana.
PS - Essa "conclusão" a respeito do ditado popular mencionado acima é exclusivamente minha e de minha inteira responsabilidade, baseada nas minhas próprias experiências empíricas e minhas observações das vidas alheias. Se alguém quiser dar uma outra opinião "conclusiva", por favor, fique à vontade. Será bem vinda.
Obrigada pela atenção de quem leu.
Cirurgião-dentista na Odontologia Especializada
5 aAcabei de sair de minha terapia onde realmente vi que sou menino bonzinho e recebo este maravilhoso texto Obrigado
Cirurgião-dentista na Odontologia Especializada
5 aMaravilhoso texto parabéns hoje sou realmente solidário a estes princípios
Venda de produtos e serviços na internet.
5 aDesejo-lhe sucesso em seu empreendimento
Compliance Officer na Saúde | Odontolegista | Perita Judicial | Assistente Técnica | Auditoria Odontológica | Acadêmica de Direito
7 a:)