TURISMO ALEGRA O TEMPO

TURISMO ALEGRA O TEMPO

O tempo é um recuso não renovável e tem-se que aproveitá-lo ao máximo considerando todas as possibilidades – ele tem um valor exacerbado perante as atividades úteis (amor, cuidado com a família, valorização dos atrativos naturais e da cidade funcional/Le Corbusier, revitalização dos logradouros públicos e da orla...) e atividades econômicas (dinheiro: time is money).

Nada obstante, o tempo é o nosso bem maior e as projeções para 2030 atestam que a população mundial será de 8 bilhões de humanos, sendo que quase 1 bilhão terá idade entre 60 a 65 anos.

Ora, se pensarmos o tempo livre como categoria econômica - visão mais moderna da economia, o resultado final deverá ser centrado na qualidade de vida. Ou seja, no nosso bem estar, naturalmente.

Decodificando, conforme projeções o mundo daqui a 11 anos (2030) terá um PIB da ordem de US$ 175 Trilhões (R$ 663,3 Trilhões, considerando o dólar turismo de R$ 3,79 em 31/01/2019).

Se dividirmos o PIB pela população teremos um PIB anual per capita de U$ 21.875 (R$ 82.906 reais).

Este é um valor expressivo realmente, agora, para saber o valor da hora per capita, divide-se os US$ 21.875 (R$ 82.906) por 8.760 horas, que é o número de horas num ano. Disso resulta o valor de US$ 2,497 (R$ 9,46 reais), que é o valor médio da hora do cidadão do mundo, em termos gerais.

Uh, lá, lá! Mais do que um Engenheiro ganha no Brasil por hora que é de R$ 6,85 (R$ 60 mil/ano).

A partir daí, chega-se a uma visão bastante realista do valor econômico do nosso tempo, bem como, do custo do desperdício que é deletério, razão pela qual torna-se essencial organizar as nossas atividades em torno da qualidade de vida.

Neste instante, reitera-se que o bem mais precioso que se tem é o tempo da nossa vida e o turismo entendeu bem isso, pois, pela economia do tempo livre, torna-o uma atividade fundamental para sociedade, alegrando em especial, esse 1 bilhão de humanos com idade entre 60 a 65 anos.

Tempus Urge! 

Jornal “Diário Catarinense” – 07/02/2019

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