UM CONTO DA ANTIGA PÉRSIA - REVEJA SEU PONTO DE VISTA.
Na antiga Pérsia, vivia um sábio em um povoado as margens de um grande oásis nas proximidades de Anshan, atual província iraniana de Fars
Eis que em uma noite de inverno chega um jovem à margem deste oásis, junto ao povoado vindo de um povoado distante e aproximando-se deste sábio o questiona:
– Meu senhor, me desculpe, mas como são as pessoas que habitam este lugar?
– Responde prontamente o sábio – Meu jovem como são as pessoas que habitam o lugar de onde você vem?
– Ah! Lá são todos uns egoístas, mesquinhos e ordinários – respondeu o jovem com firmeza – Agradeço aos céus ter saído de lá.
- O sábio então o replicou:
– Aqui você há de encontrar a mesma coisa meu jovem.
Eis que na noite seguinte outro jovem chegando ao oásis se depara com o sábio as margens tomando agua e lhe pergunta:
– Meu senhor, por favor, como são as pessoas que habitam este lugar?
– Novamente responde o sábio – Meu jovem como são as pessoas que habitam o lugar de onde você vem?
- O rapaz logo respondeu:
– Lá, meu senhor, habitam pessoas maravilhosas, honestas, hospitaleiras, estou muito triste pôr ter a necessidade deter saído daquela terra e deixa-las.
– Aqui meu caro encontrará tudo isso que lá deixou. – Respondeu o sábio.
Um outro homem teve a sorte de presenciar as conversas que o sábio teve com os dois jovens e o indagou:
– Senhor, mas como isso é possível dar respostas diferente à mesma pergunta?
O sábio então respondeu:
– Meu caro amigo, cada ser humano carrega em seu coração o ambiente em que vive, assim aquele que não encontrou nada de bom pôr onde passou, não há de encontra-lo em lugar algum desse mundo. Já aquele que encontrou bondade pelos caminhos em que passara, há de encontra-lo sempre, seja aqui, ou em qualquer lugar onde estiverem. Todos somo eternos viajantes no tempo e no espaço e o futuro de cada um de nós está escrito no passado. Assim, em nossa vida cada um encontra exatamente aquilo que traz dentro de si mesmo, o presente e o futuro nós mesmo criamos e isso depende de nós mesmos é como nosso eterno reflexo.