Um. Mais um.
“Fodemo-nos. Tu sabes. Tu e eu. E ainda bem. Não queria mais ninguém. Fodeste-me no empate. Mas levo-te comigo. Tenho-te nas entranhas e tu a mim. Somos história. Dessa que poucos fazem. Somos pouco. Tão pouco. E ainda bem. Preenchemo-nos no vazio do que temos de fazer. E cagamos no mundo. Tiras-me o ar. Fazes-me aquela merda no estômago. “Borboletas”. Isso. Borboletas. E ainda bem. Fodeste-me. Encheste-me de medo. Sabes que não gosto. Tu és. Dou-te isso. Eu também sou. E ainda bem. Escreve-me paixão. Eu dou-te desejo. Faz história. Adia,não prometas. Não percas tempo. Ou perde. Perde todo o tempo do mundo. Permite-te às insónias. Fode essa cabeça.
E dorme.”
Eu.